terça-feira, 22 de setembro de 2009

CRIADO O INSTITUTO NORTE-RIOGRANDENSE DE GENEALOGIA-INRG

OJORNALDEHOJE

Historiador cria em Natal o Instituto de Genealogia do RN

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19:37 - Genealogia,

Da Redação

O Rio Grande do Norte, recentemente, foi agraciado com a criação de um Instituto de Genealogia, uma fundação criada para abrigar todos os que trabalham com esse tipo de pesquisa no estado, para que possam discutir sobre seus trabalhos em andamento e incrementem a troca de informações entre eles. O presidente da instituição, historiador Ormuz Barbalho Simonetti, trabalha há cinco anos com esse tipo de pesquisa e, a exemplo das instituições formadas em estados vizinhos, como a Paraíba, acredita que incitar a proximidade entre os pesquisadores deve facilitar o trabalho de cada um deles e auxiliar na divulgação dos mesmos.

O estado também será palco, no próximo fim de semana, do primeiro Encontro de Genealogistas do Rio Grande do Norte, promovido pelo prefeito de Caicó, Rivaldo (Bibi) Costa. No município seridorense, estão sendo esperadas mais de 300 pessoas ligadas a esse tipo de pesquisa. Ormuz espera que o número de filiados à Instituição cresça durante esse evento.
A primeira pesquisa genealógica feita por Ormuz é, ainda hoje, a maior do estado. Ao resgatar a memória do município de Goianinha através de registros fotográficos, Ormuz notou que não conhecia a grande maioria dos fotografados. Foi aí que começou a desenvolver seu primeiro trabalho de genealogia: catalogando os indivíduos e suas ligações familiares. Ao final dessa pesquisa, Ormuz conseguiu catalogar mais de 12 mil pessoas e ter o seu trabalho requisitado para fazer parte do acervo da Biblioteca Nacional, além de integrar as coleções de outras instituições históricas de estudos como Pernambuco e Paraíba.


Para ser um genealogista, não é necessária nenhuma formação acadêmica, apenas o interesse em pesquisas extensas. Primeiro, é preciso um bom programa de computador, para cruzar os dados pesquisados. "O que eu uso é o Ancestral, um programa criado pelos mórmons, que se são muito interessados em genealogia", explica Ormuz. Depois, ele dá início a uma verdadeira "peregrinação" por bibliotecas, cemitérios, igrejas, atrás de livros que registraram batismos, óbitos, e vai recolhendo todas as informações necessárias.


Ao criar uma árvore genealógica, Ormuz cataloga somente as ligações entre os indivíduos. "O outro tipo de genealogia detalha todas as informações possíveis sobre cada indivíduo", explica Ormuz. Ele só se atém a seis dados: local e data de nascimento, casamento e funeral. "Esses dados ajudam a localizar as pessoas que migraram, por exemplo. É uma ótima maneira de rastrear as famílias".

Atualmente, ele trabalha na composição da árvore genealógica do Barão de Araruna, trabalho que deve continuar, pelo menos, pelos próximos dois anos. "Já possuo mais de 3 mil indivíduos nessa árvore, mas o trabalho só para quando chego em um ponto onde não consigo mais avançar".


Aos genealogistas de todo o estado interessados em se afiliar à instituição, deve-se procurar por mais informações através do e-mail ormuzsimonetti@yahoo.com.br. Já estão associados à instituição mais de 40 pessoas, entre genealogistas e intelectuais. A sede fica no prédio da Academia Norte-rio-grandense de Letras, na rua Mipibu, 443 Tirol.

Um comentário:

  1. Não poderia haver iniciativa mais grandiosa e histórica para a Genealogia nesse Estado do que criar o próprio Instituto de Genealogia. Minhas sinceras congratulações a todos por tão nobre ato. Gostaria de receber o endereço do INRG para fazer doação do meu livro GENEALOGIA DA FAMÍLIA LUZ, com 948 páginas. Abraços. Teotônio Luz

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