terça-feira, 7 de julho de 2009

A PRAIA DA PIPA DOS MEU AVÓS- Depoimentos

Ormuz, parabéns por mais uma edição de suas tão belas crônicas sobre a nossa “Praia da Pipa!”. Tão bem descrita no contexto do que foi e representou a Pipa nos anos dourados para nós que fizemos parte dessa história nos anos 70.
Nossa turma ficou registrada para sempre na história da Pipa, antes tão esquecida e somente agora revivida por você, através destas crônicas maravilhosas que farão parte de seu próximo livro, onde ressurgirão doces lembranças de um tempo longínquo e jamais esquecido por nós.
Fizemos parte desta história, onde vivemos uma época linda, sem maldades ou a hipocrisia dos tempos atuais. Tivemos também o privilégio de formar uma turma de primos amigos e irmãos, tornando assim até os dias atuais uma amizade eterna e inesquecível.
As novas gerações jamais entenderão a nossa “Pipa dos anos dourados”, onde hoje se vive o contraste de outros tempos com as grandes transformações na época atual.
A Pipa da década de 70 era a “nossa Pipa”, primitiva, selvagem e linda sem nada que mesclasse a sua beleza com a degradação ambiental. Hoje já não podemos caminha de pés descalços, nem encontrar aquela areia fofa, limpa que gritava com o atrito de nossos pés!
Tenho também saudades de acordar no meio da noite ao som de serenatas maravilhosas cantadas e tocadas pelos grandes seresteiros Ormuz, Regis, Marcos e Carlos Alberto com seus violões e Alfredinho (Baceu) o maior animador das serenatas. Tocavam os maiores sucessos de Roberto Carlos e Renato e Seus Blue Caps.
Por todas essas maravilhas que vivemos, somos pessoas privilegiadas em ter vivido a época da infância e juventude na Praia da Pipa.
Lembro agora de uma estrofe da música de “Ataulfo Alves”
“. . . Eu igual a toda meninada
Quantas travessuras eu fazia
Jogos de botão sobe a calçada
Eu era feliz e não sabia!”
Maria Adelaide Gadelha Grilo de Medeiros
Natal-RN