Ele estava internado há quase 30 dias no hospital
Promater, com quadro de infecção generalizada.
Gerlane Lima, 13 de março de 2014
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Morreu na
manhã de hoje (13), Claudomiro Batista de Oliveira – Dosinho, um dos principais
carnavalescos do Rio Grande do Norte.
Dosinho
estava internado há quase 30 dias no hospital Promater. Ele estava em coma, com
quadro de infecção generalizada. A família ainda não definiu o horário, nem
local do velório.
Claudionor
Batista de Oliveira nasceu na cidade de Campo Grande no Rio grande do Norte.
Iniciou sua carreira fazendo composições para campanhas publicitárias e
políticas. Foi assistente de orquestra da Rádio Nacional no Rio de Janeiro.
Trabalhou na Gravadora Copacabana como agente e na Mocambo como representante.
Em Natal, nos anos 60, produziu e apresentou um programa na Rádio Trairy, aos
domingos, denominado Fábrica de Melodias, onde tocava os últimos sucessos da
gravadora Mocambo, que ele recebia com exclusividade.
Começou a
compor nos anos 40, mas suas primeiras composições gravadas, datam de 1952: o
samba choro "Há sinceridade nisso" e o baião "Se tocá eu
danço" feitos em parceria com Manezinho Araújo e Carvalhinho e gravados
por César de Alencar. No mesmo ano e com a mesma dupla fez o baião
"Jica-jica" gravado em dueto por Cesar de Alencar e Heleninha Costa.
Por essa época compôs a música de carnaval "Marta Rocha" em
homenagem a então miss Brasil, que visitava a cidade de Natal - essa música
permaneceu inédita.
Em 1962
suas composições falavam da uma paixão maior do povo natalense - o
Futebol. Compôs "O mais querido" - hino do ABC Futebol Clube sucesso
até hoje entre a galera do "frasqueirão". Compôs ainda o hino do
Alecrim Futebol Clube e um segundo Hino do América Futebol Clube de Natal, já
que o primeiro era o mesmo do América Futebol Clube do Rio de Janeiro.
Ainda
esse ano, Gilberto Fernandes gravou o samba-canção "Maltrapilha" e os
Cancioneiros o samba "Sofredor". Em seguida foi a vez do lançamento
do LP "Primeiro Ensaio", com o qual obteve grande sucesso e
elogios de Câmara Cascudo.
Entre
seus LPs destaca-se "Carnaval de norte a sul" com 12 composições em
parceria com Waldir Minone, interpretadas por Claudionor Germano. Albertinho
Fortuna, Expedito Baracho, que cantou solo e como integrante do conjunto Os
Cancioneiros e Carminha Mascarenhas.
Dosinho é
considerado um dos grandes nomes do Carnaval ao lado de Capiba e Nelson
Ferreira. Depois de atuar no Rio de Janeiro e no Recife, voltou pra Natal onde
permaneceu até hoje.
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FONTE: Portal nominuto.com
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Dozinho
Claudomiro Batista de Oliveira
24/12/1927 Augusto Severo, RN
24/12/1927 Augusto Severo, RN
morte: 13/3/2014
Dados Artísticos
Embora
ficasse conhecido como compositor de frevos, sua carreira teve início com
composições para campanhas publicitárias como também políticas. Compôs também
sambas-enredo. Foi assistente de orquestra da Rádio Nacional no Rio de Janeiro.
Trabalhou
na Gravadora Copacabana como agente e na Mocambo como representante. Começou a
compor na década de 1940. Em 1952, teve suas primeiras composições gravadas, o
samba-choro "Há sinceridade nisso?", e o baião "Se tocá eu
danço", feitos em parceria com Manezinho Araújo e Carvalhinho e gravados
por César de Alencar, dois de seus maiores sucessos. No mesmo ano e com a mesma
dupla fez o baião "Jica-jica", gravado em dueto por César de Alencar
e Heleninha Costa. Por essa época compôs a música de carnaval "Marta
Rocha", em homenagem à então miss Brasil, que visitava a cidade de Natal e
que permaneceu inédita.
Em 1955,
Os Cancioneiros gravaram, de sua parceria com Genival Macedo, o baião
"Menino de pobre". No mesmo, ano Déa Soares gravou o samba "Peço
a Deus", parceria com Sebastião Rosendo. Em 1956, o Trio Puraci gravou
dele e Hilário Marcelino a marcha "Vou de reboque" e Expedito Baracho
o samba-canção "Beco da maldição". Em 1957, Os Cancioneiros gravaram
os frevo-canções "Tempero de pobre" e "Fantasia de capim",
que também figuram entre seus maiores sucessos. Em 1959, Gilberto Fernandes
gravou o samba-canção "Trapo", parceria com Zito Limeira, e o samba
"Só depende de você". Em 1962, Gilberto Fernandes gravou o
samba-canção "Maltrapilha" e Os Cancioneiros o samba
"Sofredor". Nesse mesmo ano, obteve grande êxito no lançamento do LP
"Primeiro ensaio", que recebeu as seguintes palavras elogiosas do
historiador Câmara Cascudo: "Dosinho tem a linguagem musical.
Diz todas
as suas emoções na linha melódica, doce, clara, fácil, com uma naturalidade de
fonte. E uma grandeza espontânea de predestinado". Ainda no mesmo ano
compôs "O mais querido", hino do ABC Futebol Clube, popular clube de
futebol de Natal. Compôs ainda o hino do Alecrim Futebol Clube e um segundo
hino do América Futebol Clube de Natal. Em 1963, Roberto Bozzam gravou o bolero
"Se alguém me perguntar" e o frevo-canção "Só presta
quente". Em 1964, Meves Gomes gravou o frevo-canção "Eu quero
mais..." e José Alves "Me deixa em paz".
Entre
seus LPs destaca-se "Carnaval de Norte a sul", com 12 composições em
parceria com Waldir Minone, interpretadas por Claudionor Germano, Albertinho
Fortuna, Expedito Baracho, que cantou solo e como integrinte do conjunto Os
Cancioneiros e Carminha Mascarenhas. Em 1965 lançou o compacto simples "A
vez do morro" e "Ponta negra", como parte da campanha Pró-Frente
de trabalho João XXIII. No mesmo ano Gilberto Ferandes gravou
"Baião". Teve músicas gravadas, entre outros, por Claudionor Germano,
Blecaute, Expedito Baracho, Trio Guarany com Orquestra Tamandaré e Paulo
Marquez. É um considerado um dos grandes do carnaval ao lado de nomes como
Capiba e Nelson Ferreira. Depois de atuar no Rio de Janeiro e no Recife,
retornou para a cidade de Natal.
Fonte
Prezado,
ResponderExcluirFicamos sabendo, através de parentes que moram em Natal, que você lançou um livro sobre a região da Pipa. Minha mãe se interessou, pois a família por parte da mãe dela era de lá e nos disseram que há algo (texto ou foto) sobre uma parente de minha mãe, Joana Fidélis da Costa, como sendo, na época, a pessoa mais antiga de lá. Tendo isto ou não, o fato é que gostaríamos de saber onde podemos encontrar seu livro no RJ. Meu e-mail
Grande abraço.
Dirceu.