quarta-feira, 31 de março de 2010

REUNIÃO ORDINÁRIA DA UBE-RN

ORMUZ SIMONETTI, EDUARDO GOSSON E CARLOS GOME


EM 30-03-2010, NA CASA DE CÂMARA CASCUDO (INSTITUTO LUDOVICUS),
TEVE LUGAR A PRIMEIRA REUNIÃO PLENÁRIA ORDINÁRIA DA UNIÃO BRASILEIRA DE ESCRITORES DO RN, SOB A PRESIDÊNCIA DE EDUARDO GOSSON E A VICE-PRESIDÊNCIA
DE ANNA MARIA CASCUDO BARRETO.
O PRESIDENTE DEU INÍCIO AOS TRABALHOS, ÀS 16:15, CONTANDO COM EXPRESSIVO QUÓRUM: NERY MEDEIROS, MANOEL MARQUES,FRANCISCO ALVES, JANIA SOUZA, ROSA REGIS, LÚCIA HELENA PEREIRA,FRANCISCO ALVES, GEORGE VERAS, PAULO JORGE DUMARESQUE, RISOLETE
FERNANDES, SEVERINO VICENTE, ORMUZ BARBALHO SIMONETTI E CARLOS GOMES,TENDO, COMO SECRETÁRIA EXECUTIVA - MARIA AUXILIADORA.
PELA ORDEM DO DIA, O PRESIDENTE INFORMA A NOITE DE AUTÓGRAFOS DE JOSÉ BARTOLOMEU CORREIA DE MELO, QUE DARÁ À NATAL, AO RN E AO BRASIL, MAIS DUAS DE SUAS BELAS
OBRAS: TEMPO DE ESTÓRIA E A ROUPA DA CARIMBAMBA, DIA 14 DE ABRIL, ÀS 19 HORAS, NA SICILIANO DO MIDWAY MALL.
EM SEGUIDA LEMBRA A POSSE DE DALIANA CASCUDO DIA 08 DE ABRIL, NO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO RN.
NESSE ÍNTERIM, ANNA MARIA CASCUDO BARRETO EXPRESSA,EMOCIONADA, O FATO DO IHG/RN ABRIGAR TRÊS GERAÇÕES DA SUA FAMÍLIA: LUÍS DA CÂMARA CASCUDO, A PRÓPRIA ANNA
MARIA E, AGORA, DALIANA.
DANDO SEQÜÊNCIA, O PRESIDENTE CONCEDE A PALAVRA A FRANCISCO ALVES QUE DISCORRE SOBRE A BIENAL NACIONAL DO LIVRO, FM FORTALEZA/CE.
TAMBÉM FAZ USO DA PALAVRA, MANOEL MARQUES - SECRETÁRIO GERAL DA UBE/RN, FAZ BELA ABORDAGEM SOBRE O LANÇAMENTO DO LIVRO DE JOSÉ BARTOLOMEU, ENFATIZANDO, COM NOBRE
ORGULHO, SUA ADMIRAÇÃO PELO ESCRITOR EM PAUTA.
EM SEGUIDA, GEORGE VERAS COMUNICA QUE NO DIA 02 DE ABRIL,EM ALEXANDRIA/RN, SERÁ COMEMORADO O DIA MUNICIPAL DA POESIA.
MAIS INFORMES DO PRESIDENTE: REUNIÃO NA ALIANÇA FRANCESA DE NATAL, DIA 22 DE ABRIL, PARA ESTUDO E OUTROS DIRECIONAMENTOS, DA LEI 9.105.
LEMBRADOS OS ANIVERSARIANTES DO MÊS: JURANDYR NAVARRO E ROSA RÉGIS, COM O APLAUSO DO PLENÁRIO.
SEGUINDO A PAUTA, O PRISIDENTE DA UBE/RN FAZ LEITURA DOS TERMOS E NOMES, PARA VOTAÇÃO, COMO MEMBROS DA UBE-RN: EIDER FURTADO, NIVALDETE FERREIRA,OLIMPIO MACIEL, PEDRO SIMÕES NETO, JOAQUIM SILVIO CALDAS,CARLOS NEWTON DE SOUZA PINTO, GEORGE LUÍS ROCHA DA CÂMARA E JÓIS ALBERTO DA SILVA. EM VOTAÇÃO, TODOS FORAM APROVADOS À UNANIMIDADE DO PLENÁRIO.ENTE APÓS ESTE ATO, O PRIDENTE FAZ ABORDAGEM SOBRE
PRESTAÇÃO DE CONTAS E DÁ POR ENCERRADA A REUNIÃO.
OS PRESENTES SERVIRAM-SE DE UM LEVE LANCHE: SUCO,REFRIGERANTE, SALGADINHOS E BOLO.

(BLOG DE LÚCIA HELENA PEREIRA)

sexta-feira, 26 de março de 2010

PIPA E SEUS PERSONAGENS


Pipa e seus personagens. Misté, a superação do homem.

Mesmo antes de nascer, Israel Barbosa da Silveira, mas conhecido por “Misté”, já lutava bravamente por sua vida. Sua mãe, grávida de oito meses, sofreu violenta queda de uma escada, quando pintava a cumeeira de sua humilde casa para esperar o filho que chegaria nos próximos dias. Bateu com a barriga no chão e desmaiou.
Um mês depois, no dia 17 de setembro de 1964, nasce o menino que recebeu o nome de Israel, sem nenhuma seqüela, perfeito e com boa saúde.

Sem que seus pais percebessem, estava dando aquele rebento, um nome que significava por um lado, o sofrimento de um povo, mas também, a obstinação, a união, a determinação e principalmente a luta incessante pela sobrevivência de um povo aqui na terra.

Aos três meses de idade, foi acometido de uma estranha doença que, além de lhe cair todas as unhas dos pés e mãos, deixou seu pequeno corpo coberto de chagas. As dores eram tantas que para aliviá-las, sua mãe o mantinha envolto com folhas de bananeiras, pois o simples contato de suas mãos com a pele da criança provocava-lhe dores intensas.

Atendendo ao conselho de amigos, seus pais conseguiram, com muita dificuldade, o jeep de José de Hemetério – único carro existente na Pipa daquela época -, e levaram a criança para uma consulta médica em Natal. Recuperado dessa enfermidade, logo foi surpreendido pela terrível poliomielite, vulgarmente conhecida por paralisia infantil, que lhe roubou o movimento das pernas, impedindo-o definitivamente, de andar ereto.

Começou a engatinhar aos dois anos de idade. Quando completou cinco anos, seu pai o mestre de barco João Sirilo, que além de pescador também era mestre carpina, incomodado com aquela situação do filho ter que andar com os quatro membros apoiados no chão, fez para ele um par de muletas. Recusou-as de pronto! Mesmo em tenra idade, já mostrava traços de forte personalidade. Anos depois a família adquiriu uma cadeira de rodas, que também foi recusada. Afirmou que iria andar à sua a maneira, pois só assim poderia ir e vir sem depender da ajuda de outras pessoas. Argumentou que a cadeira de rodas lhe traria muitas limitações, principalmente nas fofas areias da praia, onde gostava de passar parte de seu tempo.

Quinto filho de uma família com oito irmãos, sendo seis homens e duas mulheres, nunca se sentiu diferente dos demais. Procurava de todas as maneiras, esta junto deles observando-os e aprendendo com eles, tudo o que lhe fosse possível.
Todos os irmãos, a exemplo dos pais, se dedicaram as atividades ligadas à pesca o que era perfeitamente normal na Pipa daquela época, principalmente pela falta de oportunidades.

Seu irmão mais velho, João Bosco, que a exemplo do pai, também é carpinteiro habilidoso, fez para “Misté” um pequeno bote, utilizando tábuas de caixote, sobra de madeiras do estaleiro que trabalhava e grande dose de amor para com aquele irmão, que a família tentava proteger cercando-o de mimos. Sua intenção era tirá-lo da solidão de sua casa e juntá-lo as outras crianças que, nas marés baixas, brincavam nas águas mansas no porto dos barcos.

Enquanto seus colegas brincavam de seguir seus pequenos botes dentro d’água, o menino Israel, como não podia andar, navegava em cima do seu bote, bem maior que os outros, que o irmão havia feito, já com essa finalidade.
Seu mundo se resumia aquela pequena embarcação onde passava horas a fio velejando. Sentado no convés, ninguém percebia sua deficiência. Ali não precisava de suas pernas para se locomover, apenas o vento e sua habilidade no maneja das velas. Gostava de sentir a brisa no rosto ao deslizar ligeiro, por entre as embarcações ancoradas no porto. Tornou-se um habilidoso navegador e conhecedor dos segredos dos ventos e do mar. Em pouco tempo já se aventurava além da segurança das águas calmas do porto cercado por parrachos - recifes de coral - , navegando no seu barquinho, em pleno mar aberto.

Tempos depois passou a acompanhar seus irmãos nas pescarias. Cada vez que ia pra o mar, demonstrava maior habilidade na arte da pesca e no comando das embarcações. Como utilizava bastante seus braços, os músculos responderam prontamente. A musculatura superior logo se desenvolveu lhe proporcionando grande força física. Tempos depois, o pai percebendo sua habilidade como pescador, reuniu os irmãos e propôs que todos se unissem para presentear Misté com um barco maior, para que ele pudesse ganhar seu próprio sustento. Sob o comando do irmão carpinteiro e com a ajuda de todos e inclusive do próprio Misté, que já mostrava intimidade e habilidade na carpintaria naval, constroem o bote com 13 palmos que recebeu o nome de Nápoles.
Pescou nesse pequeno barco por vários anos e quando conseguiu juntar algum dinheiro, vendeu-o e novamente e com a ajuda do irmão carpinteiro, fez outro, com 30 palmos e o batizou com o nome de “Deus Dará”.

Com bom tino comercial, logo enxerga um bom negócio, e a possibilidade de construiu um barco de maior tamanho com a venda do atual. Não teve dúvidas, mais uma vez vendeu o barco e partiu para a construção de uma embarcação de grande porte. Construiu no estaleiro do mestre Francisquinho em Tibau do Sul, o barco Mar Azul, inicialmente destinado à pesca. Como sempre teve boa visão para negócios e a vontade ferrenha de melhorar de vida, desistiu da pesca e resolveu adaptá-lo para passeio turístico. Foi sua grande cartada, porém mais uma vez teve que se superar ao enfrentar grandes dificuldades para licenciá-lo junto aos órgãos competentes. A licença da Prefeitura Municipal foi seu principal obstáculo, em virtude da pressão exercida pelos concorrentes, que se posicionaram contrários a sua liberação. Terminou por vencer mais essa batalha.

Em junho de 2009, novamente foi posto à prova. Sofreu um AVC - acidente vascular cerebral - que o deixou por longo tempo num leito de hospital. Quando se recuperou, havia perdido muito dos poucos movimentos dos membros, principalmente dos superiores. Mas uma vez, não se entregou. Após várias seções de fisioterapia e a mesma determinação que mostrou durante toda sua vida, hoje já consegue andar como antes e voltou a dirigir a empresa, orgulho de toda sua família.

Por ironia do destino, aquele garoto deficiente com praticamente nenhuma chance de trabalho, nascido em uma colônia de pescadores onde os deficientes, na maioria das vezes, são sustentados por suas famílias, quando não se entregam a mendicância, é hoje um bem sucedido empresário do turismo e dar emprego a muitos de seus irmãos e a alguns sobrinhos.

Pipa, março 2010.

quarta-feira, 24 de março de 2010

CONVOVAÇÃO DE ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

PUBLICADA EM O JORNAL DE HOJE, EDIÇÃO DE 16 DE MARÇO DE 2010.


INSTITUTO NORTE-RIOGRANDENSE DE GENEALOGIA – INRG

EDITAL DE CONVOCAÇÃO



O Presidente do Instituto Norte-Riograndense de Genealogia – INRG, no uso de suas atribuições legais, consoante o Estatuto da Entidade aprovado em 16/11/2009, vem convocar os sócios da Instituição para a Assembléia Geral Extraordinária que fará realizar no próximo dia 31 de março corrente, pelas 19:00 (dezenove) horas, em primeira convocação, e às 19:30 (dezenove e trinta) horas, em segunda convocação, em sua sede provisória na Academia Norte-Riograndense de Letras (ANL), à rua Mipibu, 443 – Cidade Alta, nesta Capital, para atendimento da seguinte pauta:

1. Eleição do Conselho Fiscal;

2. Substituição do Tesoureiro do Instituto;

3. Outros assuntos correlatos.

Natal, 15 de março de 2010



ORMUZ BARBALHO SIMONETTI

Presidente

segunda-feira, 22 de março de 2010

MÃE

Prezado Ormuz,

Sensibilizado pela sua mensagem e pelo texto, pois minha mãe também não está mais conosco, digo-lhe que “o amor de mãe é eterno!”

Desejo-lhe Paz!

Nicolau Frederico
Natal/RN

MÃE

Caro Ormuz :

Nossas mães são sempre pessoas bonitas, tanto exterior, como, principalmente, interiormente. O amor que elas nos dedicam é aquele que São Paulo considerava
perfeito, quando dizia : "O amor tudo pode, em tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O verdadeiro amor nunca falha".
O belo texto que nos enviou bem traduz o desejo dos jovens "se libertarem" da
doce guarda da mãe e perceberem que era dela de que mais precisavam.
Grato por compartilhar seus sentimentos com os amigos.

Um abraço

Carlos Alberto Dantas Moura
Rio de Janeiro/RJ

MÃE

AMIGO ORMUZ SIMONETTI BOM DIA,

VOÇE LEMBROU DA PESSOA MAIS IMPORTANTE NAS NOSSAS VIDAS
NOSSAS MÃES MARAVILHOSAS, FANTÁSTICAS, POR TUDO QUE RECEBEMOS
DELAS, AMOR, CARINHO, COMPREENSÃO, ATENÇÃO, ETC,ETC, ETC.

CONHECI A SUA QUERIDA MÃE COM MUITO PRAZER E MUITA HONRA.

GRANDE ABRAÇO

JOSÉ THIAGO GADELHA
Natal/RN
Trovinha:
Se Deus atendesse, um dia,
minha prece ingênua e doce,
quem fosse mãe, não morria,
por mais velhinha que fosse.

Autor Desconhecido.

Bartola.
Natal/RN

MÃE

M elhor criação que Deus colocou na terra. Mulher sempre firme, vigorosa, atenta, preocupada conosco, uma verdadeira leoa de tanta garra.

NÃo que queiramos desmerecer as outras criaturas, mas como MÃE não tem igual, não feito nada semelhante, nada que possa ser substituído,

E nós devemos lhe prestar todas as homenagens, todos os carinhos, toda a atenção necessária, porque ela é nosso anjo da guarda enviado por Deus.

Carlos Cabral
Natal/RN

MÃE

Ormuz,
Eu também me emocionei, perdi a minha quando só tinha 4 aninhos, não tive o prazer de gozar dos carinhos de mãe

Conceição Freitas
Natal/RN

MÃE

A VOCÊ QUERIDA MÃE: QUE NA INTIMIDADE DE TUA EXISTÊNCIA, TRAZ CONSIGO A SABEDORIA DO SILENCIAR, O ENCANTAMENTO DO EMBALAR OS SONHOS; POIS ELEVAS AS PÁGINAS DAS NO SSAS VIDAS EM MOMENTOS TÃO TERNOS QUE SE ETERNIZAM NAS RECORDAÇÕES DA NOSSA INFÂNCIA.
A VOCÊ QUERIDA MÃE: QUE EMBALA A ESPERANÇA DO FUTURO, E QUE FAZ DE TUA TRAJETÓRIA DE VIDA O PLANO VOCACIONAL... UM COMPROMISSO... UM PACTO DE AMOR... UMA OPÇÃO PREFERÊNCIAL PARA OS FILHOS, E DÁ TESTEMUNHO DA SANTA MATERNIDADE; CHEGANDO ÀS VEZES A ANULAR-SE... CONSUMIR-SE... SEMPRE EM PROL DA FELICIDADE DE SEUS FILHOS.

A VOCÊ QUERIDA MÃE: FONTE DO VIVER, MISTÉRIO DO AMOR, ROSA DO JARDIM DA HUMANIDADE, QUE SEMPRE DESABROCHA NO TEMPO DA VIDA SUAS PÉTALAS DE AMOR A PERFUMAR TODA A NOSSA EXISTÊNCIA, E, FAZ ACREDITAR QUE ÉS O CENTRO, A ESSÊNCIA DA NOSSA VIDA, UM VERDADEIRO RELICÁRIO DE AMOR, UM TESOURO SAGRADO, ENFIM, UM SANTUÁRIO DE FIDELIDADE AOS FILHOS.

COM INFINITOS VOTOS DE UM FELIZ DIA DAS MÃES, E QUE O ETERNO ABENÇÕE O SEU CAMINHAR, PARA QUE TUA ESTRADA A SER PERCORRIDA SEJA COROADA COM PÉTALAS DE ROSA.

MÃE, BENDITA SEJAS TU!



MÃE ! EU HOJE VOLTO A TE VER NA MINHA INFÂNCIA
E EM SONHOS DE CRIANÇA, EU REPOUSO MEU PASSADO
TEMPO SAGRADO REVIVO SEMPRE NA LEMBRANÇA
A CONFIANÇA DO MEU LAR TÃO PURO E AMADO.

MÃE ! ETERNAMENTE LEMBRAREI MINHA QUERIDA
FONTE DA VIDA, FÉ, ENSINAMENTOS DO SENHOR.
ÉS MEU TEMPLO DE AMOR, MINHA SANTA PREFERIDA,
CATEDRAL DA MINHA VIDA, IGREJA DO CRIADOR.

MÃE, BENDITA SEJAS TU ! BERÇO VIVO DE ORAÇÃO
MINHA GRANDE DEVOÇÃO, ENCANTOS DOS DIAS MEUS.
ADEUS JAMAIS TE DIREI; MINHA SANTA COMUNHÃO
MINHA PLENA INTERCESSÃO, JUNTO AO ETERNO DEUS.

MÃE, BENDITA SEJAS TU ! SANTUÁRIO DA BONDADE,
TESTEMUNHO DA VERDADE, RAZÃO DE TODO MEU SER.
CELULA QUE ME FEZ NASCER, LIÇÃO DE DIGNIDADE,
EXEMPLO PARA HUMANIDADE; MÃE ADORO VOCÊ !

AUTOR: ALFREDO FAGUNDES
JOÃO PESSOA, 13 DE MAIO DE 2006

MÃE

Caro Primo Ormuz, Bom dia!

Emocionante o texto enviado, me comoveu bastante, pois, também, não tenho a figura física de minha Mãe, embora ela vive imortalmente no meu Coração! e posso afirmar que...
MÃE, É UM ANJO ENVIADO DO CÉU, POR DEUS, PARA ESPALHAR O AMOR PELA TERRA A TODOS OS HOMENS DE BOA
VONTADE, PARA QUE TODO AQUELE QUE NÊLE CRER, NÃO PEREÇA, MAS, TENHA A VIDA ETERNA!

Está nas Escrituras da Bíblia.

Um forte abraço.

Herculano Barbalho.
Natal/RN

MÃE

Pêsames,meu amigo. Sua homenagem foi linda e marcante. Eu sou filha de BELKISS, que deve ter sido amiga de sua mãe.
Abraços,

Norma Oliveira

domingo, 21 de março de 2010



“Em geral, as mães, mais que amam os filhos, amam-se nos filhos.”
Friedrich Nietzsche.

MÃES SÓ MORREM QUANDO QUEREM

“Eu tinha sete anos quando matei minha mãe pela primeira vez. Eu não a queria perto de mim quando chegasse à escola no meu primeiro dia de aula.
Eu me achava forte o suficiente para enfrentar os desafios que a nova vida iria me trazer. Poucas semanas depois descobri aliviado que ela ainda estava lá, pronta para me defender não somente daqueles garotos brutamontes que me ameaçavam, como das dificuldades intransponíveis da tabuada.
Quando fiz 14 anos eu a matei novamente. Não a queria me impondo regras ou limites, nem que me impedisse de viver a plenitude dos vôos juvenis. Mas logo no primeiro porre eu felizmente a redescobri viva foi quando ela não só me curou da ressaca, como impediu que eu levasse uma vergonhosa surra de meu pai.
Aos 18 anos ache que mataria minha mãe definitivamente, sem chances para ressurreição. Entrara na faculdade, iria morar em república, faria política estudantil, atividades em que a presença materna não cabia em nenhuma hipótese. Ledo engano: quando me descobri confuso sobre qual rumo seguir voltei à casa materna, único espaço possível de guarida e compreensão.

Aos 23 anos me dei conta de que a morte materna era possível, apenas requeria lentidão. . . Foi quando me casei, finquei bandeira na independência e segui viagem. Mas bastou nascer meu primeiro filho para descobrir que o bicho mãe se transformara numa espécie ainda mais vigorosa chamada avó.
Para quem ainda não viveu a experiência, avó é mãe em dose dupla. . .
Apesar de tudo continuei acreditando na tese da morte lenta e demorada, e aos pouco fui me sentindo mais distante e autônomo, mesmo que a intervalos regulares ela aparecesse em minha vida desempenhando papéis importantes e únicos, papéis que somente ela poderia protagonizar. . .

Mas o final da história, ao contrário de que eu sempre imaginei, foi ela quem definiu: quando menos esperava, ela decidiu morrer. Assim sem mais nem menos, sem pedir licença ou permissão, sem data marcada ou ocasião para despedida.

Ela simplesmente se foi, deixando a lição que mães são para sempre. Ao contrário do que sempre imaginei, são elas que decidem o quanto esta eternidade pode durar em vida, e o quanto fica relegado para o estéreo terreno da saudade. . .

(Desconheço o autor)

Não sei. . . Se a vida é curta ou longa demais para nós. Mas sei que devemos amar as pessoas enquanto elas estão por aqui... É por isso que temos que amá-la sempre! E não matá-la em vida. . . Nunca saberemos quando ela vai querer partir. . . O vazio que fica, nunca conseguiremos preencher. . . Para quem ainda a tem ao seu lado, ame-a . . . Abrace-a sempre, dê-lhe colo. . . E para quem já não a tem mais ao seu lado. . . Guarde suas lembranças no mais precioso dos baús. . . Mesmo onde ela estiver, saiba que ela vai entender o recado. . . E vai chorar, quando você chorar. . .Vai sorrir quando você sorrir. . . Vai velar seu sono, quando fazia na época de criança. . . Não espere ela partir para lhe dar AMOR.

Um dia você vai descobrir que talvez a pessoa que mais lhe amou na vida, foi ela. . .Incondicionalmente. . . Desde que você surgiu nessa vida. . .Se ela estiver ao seu lado, dê-lhe um beijo e um abraço e diga o que ela sempre quis ouviu: MAMÃE, EU TE AMO! OBRIGADO POR VOCÊ EXISTIR!
E se ela já não estiver ao seu lado. . .Feche os olhos e faça uma prece para ela, agradecendo pela vida e também dizendo que a ama . . .

quarta-feira, 17 de março de 2010

GENEALOGIA DOS TRONCOS FAMILIARES DE GOIANINHA

Caro Ormuz:
Tenho recebido com alegria suas mensagens que ajudam a minimizar o peso da cruz que todos carregamos por destinação, dando especial destaque ao livro sobre a genealogia dos troncos familiares de Goianinha, sem dúvida obra de grande importância para a historiografia do Rio Grande do Norte, e mais recentemente, com que prazer ouvi That's what friends are for".
Realmente, é para isto que servem os amigos.

Com estima e gratidão do amigo

Moacyr Gomes
Natal/RN

segunda-feira, 15 de março de 2010

A PRAIA DA PIPA DOS MEUS AVÓS

Olá Ormuz,

Fiquei muito emocionada ao ler o texto que escreveu sobre a sua mãe. Não a conheci muito bem, mas conheço o filho que esteve ao lado da mãe, muitas vezes em silencio, até os seus últimos dias (dela). Ao meu ver, esse fato o torna uma pessoa ainda melhor! É gratificante escrever sobre os nossos pais, para eles, estejam aqui ou ao lado do Criador e para nós mesmos. Lembra que no aniversário de painho eu escrevi que eu não quero sentir “saudade”, pois acho um dos sentimentos mais difíceis, mas infelizmente um dia ela chega... Relembrando a música “´O pedaço de mim, ó metade arrancada de mim... Que a saudade é o revês do parto, é pior do que o esquecimento...
Forte abraco.



Mariana Barbalho.
Currais Novos/RN

A PRAIA DA PIPA DOS MEUS AVÓS

Amigo Ormuz,

Você tem muita razão.
Tem que denunciar e proteger esse patrimônio natural de Pipa.
O papel da comunidade é muito importente.

Flávio Almeida
Natal/RN

quinta-feira, 11 de março de 2010

BACHAREIO DE RECIFE E OLINDA 1832 a 1932

ARNALDO BARBALHO SIMONETTI

Data de nascimento - 23 de novembro de 1910 - colocação de grau -26"de novembro de 1932. Em 22 de dezembro do mesmo ano, foi nomeado para o cargo de Promotor de Justiça da Comarca de Caicó. Com¬promisso e exercício a 14 de janeiro de 1933. Por Decreto nr. 1.399, de 27-6-1933, do Interventor de então, designado em ¬comissão, para exercer o cargo de Delegado Auxiliar da Capi¬tal. Por ato n. 193, de 4-1-934, do Interventor Mario Câmara removido, a pedido, da Comarca de Caicó para a de Macaíba quando deixou a comissão de Delegado Auxiliar, por decreto de 12-8-1942, removido, a pedido da Comarca de Macaíba para a de São José de Mipibú. Nomeado em 4-10-1945, por decreto do Interventor Georgino Avelino, para exercer, em comissão o cargo de Delegado Regional de Policia, com sede no município de Nova Cruz. Por decreto de 13-2-1946, do Interventor Ubaldo Bezerra de Melo, nomeado, em comissão, para o cargo de Dele¬gado da Ordem Política e Social, da capital, assumindo, em seguida, por designação do mesmo Interventor, a Chefia de Polícia, durante aproximadamente dois meses, quando trans¬mitiu o cargo ao Dr. Manuel Varela de Albuquerque, nomeado posteriormente para aquelas funções.

Em 1947, eleito Deputado à Assembléia Constituinte, tendo sido eleito 1° Secretário da Mesa. Transformada a Assembléia Constituinte, em Legislativa, com a promulgação da Constituição e organizada nova Mesa diretora dos trabalhos, nova¬mente eleito primeiro Secretário, em cujas funções permaneceu, por todo período do mandato, dadas as eleições consecutivas o Terminado o mandato, voltou ao exercício do cargo de promotor de Justiça da Comarca de São José de Mipibu, por não ter conseguido a reeleição, figurando na quarta suplência da Legenda.

Por decreto de 18 de agosto de 1953, do Governador Silvio Pedrosa promovido, por antiguidade, da Comarca de São José de Mipibu, da 1° entrância, para a de Ceará-Mirim, 2° entrância, tendo sido, logo em seguida, posto à disposição da C. O. A. P. e depois da Procuradoria Geral do Estado por decreto de 12 de fevereiro de 1957, do Governador Dinarte de Medeiros Mariz, nomeado para exercer, interinamente as funções de sub-procurador geral do Estado.

Transcrito do livro Bachareis de Olinda e Recife
(Norte-Riograndenses formados de 1832 e 1932).


Ainda sobre o Dr. Arnaldo Barbalho Simonetti, transcrito do livro “Goianinha no Contexto Histórico da Província”

O Deputado Arnaldo Barbalho Simonetti apresentou junto a Assembléia Legislativa o projeto para que fosse dado o nome da escritora célebre à terra que a acolheu ao nascer. Assim a antiga vila de PAPARÍ passou a ter a denominação de, município de NÍSIA FLORESTA em homenagem justa e merecida à grande filha, de conformidade com o Decreto Lei n° 146 de 23 de dezembro de 1948.

O Dr. Arnaldo Barbalho Simonetti faleceu em 16 de junho de 1972, no Hospital da Beneficência Portuguesa em São Paulo, após uma operação para implantação de safenas.

segunda-feira, 8 de março de 2010

ACTA DIURNA - DENDE ARCOVERDE I

Uma maravilha!

Parabéns por compartilhar esses textos cascudianos.

Alex Gurgel
Natal/RN

A PRAIA DA PIPA DOS MEUS AVÓS

Caro Ormuz:
Recebi sua emocionante mensagem sob o título "Apraia da Pipa dos meus avós", bonita sob todos os aspectos, sobretudo pelo belo exemplo de amor filial.
Receba um forte abraço do amigo

Moacyr Gomes
Natal/RN

quarta-feira, 3 de março de 2010

A PRAIA DA PIPA DOS MEUS AVÓS

Uma linda crônica, caro Ormuz.
Pena que movida por um sofrimento que tem de ser superado.
Aceite meus pêsames pelo falecimento de sua mãe.

Paulo Gurgel Carlos da Silva
Fortalea/CE

terça-feira, 2 de março de 2010

A PRAIA DA PIPA DOS MEUS AVÓS

Primo Ormuz, acabo de ler sua crônica, com lágrimas nos olhos, pela emoção transmitida! Abraços,

Maria do Carmo Simonetti
Jaraguá do Sul/SC

A PRAIA DA PIPA DOS MEUS AVÓS

Ormuz,

Minha emoção foi grande ao ler, não, A PRAIA DA PIPA DOS MEUS AVÓS, mas a declaração de amor que percorre cada palavra, frase ou parágrafo do seu relato.
Voltei àquele tempo em que vivíamos um janeiro/verão, familiar.
Aí, a memória voa e parece-me possível degustar aquele arroz de leite, que fez história, tanto quanto o puxa-puxa da minha mãe.
Sabe primo!!! O tempo se vai, mas a memória permace intacta, indelével e habitada por aquele algo mais que somente nós, privilegiados que fomos, vivendo ou escutando, somos parte, inquestionável, daquele mundo fantástico que passou.
Entretanto, jamais poderemos deixar ir!!!
Vamos repassar aos nossos filhos o que nos foi verbalizado, com amor e humor, por aqueles que nos antecederam.
O que escutamos e vivemos foi obra única, aquele amor que Drummond tão bem em "As sem razões do amor", escreve: "Amor é dado de graça, é semeado no vento, na cachoeira, no elipse. Amor foge a dicionários e a regulamentos vários".
Deus o abençoe e te permita muito mais.
Beijo grande,

Tásia Simonetti
Natal/RN

segunda-feira, 1 de março de 2010

A PRAIA DA PIPA DOS MEUS AVÓS

Meu caro amigo Ormuz,

Fiquei sabendo, embora tardiamente, do falecimento de sua mãe. Receba a minha solidariedade e de Ruth, assim como nossas preces por este momento de dor.

Saiba que suas crônicas, recentemente com as “actas” do Mestre Cascudo, são muito benvindas e lidas semanalmente, quando chegam à esta caixa de entrada.

Agradecemos pela sua gentileza.

Abraço fraterno,

Nicolau e família
Natal/RN

A PRAIA DA PIPA DOS MEUS AVÓS

Caro Ormuz,

Ao ler sua crônica, fiquei muito emocionado e sensibilizado com a perda de Dona Cirene, sua mãe. Que Deus lhe proteja e lhe dê muita força espiritual para suportar a irreparável falta pelo restante de sua existência.

Transmita à família nossas condolências.

Um afetuoso abraço.

Roberto Barbalho
Belém/PA

A PRAIA DA PIPA DOS MEUS AVÓS

Meu primo, fiquei muito emocionada ao ler esta crônica, a saudade apertou. Quando fiquei sabendo do acontecido fiquei muito triste , porque na verdade ela era a minha ultima tia .Parece que advinhei em passar algumas horas com ela quando vim da pipa. Fiquei com a ultima lembrança de seu rostinho magro, sorrindo sentada na cadeira, onde falou "Odilonzinho é o irmão que mais quero bem"...Cantou Roberto Carlos, e falando bem baixinho pegou minha mão e dizendo o meu nome falou "Maysa não demore muito a voltar". Olha me emociono ao lembrar , mais agradeço a Deus de ter tido a oportunidade de ter passado aqueles dias maravihosos com voces na pipa e ter visto Tia Cirene ainda viva, foi por isto que fui para Natal. Aceite de coração meus sentimentos e estamos aqui a disposição d que precisarem. Nós da segunda geração temos a responsabilidade de procurar unir mais nossa família. Sinto muito a falta de voces aqui.

Beijo no coração de voces



Maysa Barbalho
Belém/PA