Pedro Simões*
Escrevi, na semana passada, sobre a visita do presidente eleito, Affonso Penna, a Ceará-Mirim e citei uma vaquejada que foi oferecida em homenagem a ele. Hoje irei focar o tema nesta vaquejada, especialmente na perspectiva de Álvaro da Silveira, que apresentou matéria rica sobre o evento para a “Imprensa Official do Estado de Minas”. Dito isso, para conservar essa percepção do autor e deixar registrada a forma como o evento era realizado, a maior parte do texto será de transcrição.
Em caráter de resgate histórico e para fundamentar as descrições que logo mais se sucederá, segue abaixo transcrição de “Notas Sertanejas”, do jornal potiguar A Republica sobre a tradição da vaquejada aqui no estado, vista de uma forma generalizada.
Em caráter de resgate histórico e para fundamentar as descrições que logo mais se sucederá, segue abaixo transcrição de “Notas Sertanejas”, do jornal potiguar A Republica sobre a tradição da vaquejada aqui no estado, vista de uma forma generalizada.
“(...) As vaquejadas costumão ter lugar de maio até julho. Quasi todas as fazendas de alguma importancia fazem vaquejadas.
Um grande número de vaqueiros da visinhança, por vezes 50 e mais, reunem-se na fazenda onde a vaquejada deve ter lugar, e sahem, divididos em diversos pilotões , a bater os campos, marcando um ponto onde se devem todos reunir, com as rezes que houveram arrebanhado. Junta a grande manada, dirigem-se á fazenda, marchando o gado entre uma verdadeira escolta de cavalleiros: uns na testa da columna, fazendo guia e impedindo os arrancos para a frente; em cada flanco um cordão de vaqueiros para as rezes não se desviarem do caminho; atraz finalmente outro grupo, protegendo a retaguarda. “
Um grande número de vaqueiros da visinhança, por vezes 50 e mais, reunem-se na fazenda onde a vaquejada deve ter lugar, e sahem, divididos em diversos pilotões , a bater os campos, marcando um ponto onde se devem todos reunir, com as rezes que houveram arrebanhado. Junta a grande manada, dirigem-se á fazenda, marchando o gado entre uma verdadeira escolta de cavalleiros: uns na testa da columna, fazendo guia e impedindo os arrancos para a frente; em cada flanco um cordão de vaqueiros para as rezes não se desviarem do caminho; atraz finalmente outro grupo, protegendo a retaguarda. “