Jayme Adour da Câmara, que
era filho de Teófilo Leopoldo Raposo da Câmara e de Alice Adour, nasceu em
Ceará-Mirim, no engenho São Leopoldo, em 1898 e morreu no Rio de Janeiro, em
1964.
Formou-se
em Jornalismo e criou no Brasil, em 1924, a ABN Agência Brasileira de Notícias,
juntamente com os colegas Américo Facó e Raul Bopp.
Foi uma figura marcante do movimento modernista brasileiro, tendo inclusive dirigido a Revista da Antropofagia, que era o mais importante veículo de divulgação das ideias modernistas da época.
Foi uma figura marcante do movimento modernista brasileiro, tendo inclusive dirigido a Revista da Antropofagia, que era o mais importante veículo de divulgação das ideias modernistas da época.
No
seu tempo, Jayme Adour era um viajante compulsivo, por este motivo, ele
costumava dizer que viajara mais do que os irmãos Polo, porque havia percorrido
lugares nunca visitados por eles.
É o
autor do livro denominado OROPA, FRANÇA E BAHIA (onde narra suas inúmeras
viagens) e de SALVADOR PIZAO HOMEM E O LAVRADOR.
Há
registros que indicam ter sido Jayme Adour o primeiro brasileiro a ler "Em
Busca do Tempo Perdido", a obra prima de Marcel Proust e, pela sua
admiração ao famoso escritor francês, foi ele o fundador do Proust Clube do
Brasil.
Ele é nome de rua em São Paulo: “Rua Jaime Adour da Câmara, Parque Mandaqui, São Paulo”
Ele é nome de rua em São Paulo: “Rua Jaime Adour da Câmara, Parque Mandaqui, São Paulo”