segunda-feira, 4 de agosto de 2008
Lançamento de Livro
Natal, RN, Brazil
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- Ormuz Simonetti
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Segunda-feira, 4 de Agosto de 2008
“Genealogia dos Troncos Familiares de Goianinha/RN”
Será nesta terça feira dia 07 de agosto de 2008, as 19:00h, no Boulevard Recepções a noite de autógrafos do livro “Genealogia dos Troncos Familiares de Goianinha-RN”, de Ormuz Barbalho Simonetti.
O trabalho de Ormuz começou quando "assuntando relembranças" em pipa com David Somonetti, seu primo, terminou com este belíssimo trabalho que estar a lançar.
O trecho do livro a seguir foi extraido do seu blog www.ormuzsimonetti.blogspot.com:
"Foi, por assim dizer, quase por acaso.
Nos finais de semana, na Praia da Pipa, assuntando relembranças com meu primo David Simonetti Barbalho, quase sempre falávamos sobre antigas fotos de família. Dizíamos que coisas de preciosa memória poderiam se perder pelo simples descuido com as ditas “velharias”. Até que pensamos em um jeito de conservá-las, gravando-as em CD, para que pudéssemos, posteriormente, compartilhá-las com parentes e afins interessados nesse resgate.Das histórias vividas por finados parentes, as quais meu tio Paulo Barbalho muito lembrava. E sempre, junto a amigos e sobrinhos, nos veraneios na praia de Pipa ou nos serões na fazenda Bem Fica, gostava de contá-las, entre boas gargalhadas. Outro primo, Luiz Grillo, exímio contador de “anedotas”, também sabia de muitos “causos” hilários passados com tios e bisavós. Além disso, ambos sempre estavam prontos a destrinchar parentescos, esclarecendo quem era tataravô ou sobrinho-bisneto de alguém. Mas esses dois personagens também já se foram... E assim víamos, a cada ano, perigando ficar mais pobre a nossa memória familiar.
Então me perguntava: – e as fotos?... Aquelas velhas “photografias”, tantas vezes faladas de cuja intenção de copiá-las sempre ficava na conversa de momento. Depois do bate-papo, tudo esquecido, até que noutro encontro, lá estávamos nós refazendo os mesmos planos...
Diante disso, percebi a necessidade de tomar alguma atitude mais efetiva, além dos passageiros bons propósitos. Algo devia acontecer, para que tais relíquias não mais permanecessem em velhos álbuns deixados nos armários ou mesmo esquecidas em baús nos quartos-de-despejo. Verdadeiras preciosidades que fazem parte daqueles guardados os quais nunca temos tempo para examinar e que ficam apenas esperando um momento de insensível displicência para serem descartados".
Parabéns ao autor pela iniciativa, mostrando a Genealogia dos diversos troncos familiares existentes em Goianinha/RN.
Postado por Pinheiro Rêgo Advocacia às 12:17:00 PM
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domingo, 27 de julho de 2008
Tribuna do Norte 27/07/2008
Natal/RN, Domingo, 27 de Julho de 2008 • Atualizado 27/07 às 09h14 • 80132 notícias • 5159 anúncios
Colunas
Jota Oliveira
Por Jota Oliveira Esta coluna é atualizada diariamente
DNA
Com coquetel próximo dia 07 de agosto, Ormuz Barbalho Simonetti pilota noite de autógrafos do seu livro “Genealogia dos Troncos Familiares de Goianinha-RN”. O Boulevard Recepções será o palco da noite, que começará às 19h.
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Jota Oliveira
Por Jota Oliveira Esta coluna é atualizada diariamente
DNA
Com coquetel próximo dia 07 de agosto, Ormuz Barbalho Simonetti pilota noite de autógrafos do seu livro “Genealogia dos Troncos Familiares de Goianinha-RN”. O Boulevard Recepções será o palco da noite, que começará às 19h.
sexta-feira, 25 de julho de 2008
TOINHO SILVEIRA - 25.07.2008
Edição Número 0682 - Ano II - Natal e Mossoró, Sexta-feira, 25 de Julho de 2008.
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Lançamento: O amigo Ormuz Barbalho Simonetti está com tudo pronta para lanças as 604 páginas do seu livro: "Genealogia dos Troncos Familiares de Goianinha/RN, no Boulevard Recepções dia 07 de agosto. O autor mostrará os descendentes de várias famílias que fizeram história na cidade agresteira. A obra tem prefácio de Diógenes da Cunha Lima. Mais detalhes? Acesse: http://ormuzsimonetti.blogspot.com
terça-feira, 22 de julho de 2008
TOINHO SILVEIRA - 17.07.2008
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Árvore Genealógica17 de Julho de 2008 @ 08:25 por Toinho Silveira
Com 604 páginas, sendo 50 delas coloridas, Ormuz Barbalho Simonetti escolheu o Boulevard Recepções para lançar seu livro: “Genealogia dos Troncos Familiares de Goianinha/RN”. O autor mostrará os descendentes de várias famílias que fizeram história na cidade agresteira. Tudo será no dia sete de agosto. A obra tem prefácio de Diógenes da Cunha Lima. Mais detalhes? Acesse: http://ormuzsimonetti.blogspot.com
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Árvore Genealógica17 de Julho de 2008 @ 08:25 por Toinho Silveira
Com 604 páginas, sendo 50 delas coloridas, Ormuz Barbalho Simonetti escolheu o Boulevard Recepções para lançar seu livro: “Genealogia dos Troncos Familiares de Goianinha/RN”. O autor mostrará os descendentes de várias famílias que fizeram história na cidade agresteira. Tudo será no dia sete de agosto. A obra tem prefácio de Diógenes da Cunha Lima. Mais detalhes? Acesse: http://ormuzsimonetti.blogspot.com
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POR QUE ESCREVI A GENEALOGIA?
O Início
“Outrora havia orgulho em fazer-se viver a vida dos dias idos, mas presentemente sente-se o pudor, respeito, timidez, acanhamento, em recordar o que desapareceu”
(Luís da Câmara Cascudo)
Foi, por assim dizer, quase por acaso.
Nos finais de semana, na Praia da Pipa, assuntando relembranças com meu primo David Simonetti Barbalho, quase sempre falávamos sobre antigas fotos de família. Dizíamos que coisas de preciosa memória poderiam se perder pelo simples descuido com as ditas “velharias”. Até que pensamos em um jeito de conservá-las, gravando-as em CD, para que pudéssemos, posteriormente, compartilhá-las com parentes e afins interessados nesse resgate.
Das histórias vividas por finados parentes, as quais meu tio Paulo Barbalho muito lembrava. E sempre, junto a amigos e sobrinhos, nos veraneios na praia de Pipa ou nos serões na fazenda Bem Fica, gostava de contá-las, entre boas gargalhadas. Outro primo, Luiz Grillo, exímio contador de “anedotas”, também sabia de muitos “causos” hilários passados com tios e bisavós. Além disso, ambos sempre estavam prontos a destrinchar parentescos, esclarecendo quem era tataravô ou sobrinho-bisneto de alguém. Mas esses dois personagens também já se foram... E assim víamos, a cada ano, perigando ficar mais pobre a nossa memória familiar.
Então me perguntava: – e as fotos?... Aquelas velhas “photografias”, tantas vezes faladas de cuja intenção de copiá-las sempre ficava na conversa de momento. Depois do bate-papo, tudo esquecido, até que noutro encontro, lá estávamos nós refazendo os mesmos planos...
Diante disso, percebi a necessidade de tomar alguma atitude mais efetiva, além dos passageiros bons propósitos. Algo devia acontecer, para que tais relíquias não mais permanecessem em velhos álbuns deixados nos armários ou mesmo esquecidas em baús nos quartos-de-despejo. Verdadeiras preciosidades que fazem parte daqueles guardados os quais nunca temos tempo para examinar e que ficam apenas esperando um momento de insensível displicência para serem descartados.
Lembro-me bem de tia Isaura – Isaura Barbalho Simonetti – que na sua incomparável bondade e desprendimento, sem se dar conta de sua atitude, franqueava aos pequenos sobrinhos e netos, quando estavam em sua casa, duas caixas de sapatos cheias de antigas fotos de família. Estas fotos serviam de brinquedo para as crianças. Eram manipuladas, riscadas, recortadas e retornavam às caixas, quase sempre, em menor quantidade.
Neste trabalho, pretendia propiciar a toda parentela franco acesso ao material fotográfico que às vezes somente alguém possuía, mas que seria também muito interessante para alguns outros. Com isso, além da gostosa partilha de saudades, ocorreria uma redistribuição de memórias; pois, nessas fotografias, além das histórias pessoais, cada um guardava um pouco da história de nossa família. Ao mesmo tempo, solicitava a colaboração no sentido de me emprestarem suas velhas fotos, para que fossem devidamente copiadas. Escutava, algumas vezes, quando da devolução do material: – Meu Deus! Se você não tivesse me pedido estes retratos, acho que morreria sem vê-los novamente.
As fotos que começaram a me chegar às mãos eram por demais interessantes, pois retratavam diversas épocas e fases de vida, nossos antepassados e seus familiares. Tratava-se de instantâneos do cotidiano, das horas solenes ou ocasiões festivas de toda aquela nossa gente, dos mais ilustres aos menos lembrados, nos ontens e anteontens da velha Goianinha. Além disso, algumas dessas fotos, pelas pessoas, lugares ou eventos mostrados, apresentam valor documental, pois também registram aspectos da história do município.
Tudo isso restava disperso, desorganizado, por vezes, quase descuidado. Juntá-las então, seria o grande desafio. Eu sabia das dificuldades a enfrentar na “garimpagem” desse material. Mas não me deixei abater diante dos primeiros impasses. O lema da tarefa seria “insistir sempre!”. E assim foi feito. Iniciei com as fotos que Dona Cirene, minha mãe, guardava em casa, numa bolsa tão velha que certamente seria bem mais antiga que as fotos nela contidas. Em seguida, fui falando deste projeto aos parentes mais próximos.
Quando já contava meio milhar de fotos, comecei a perceber melhor a grandeza daquela tarefa e a riqueza do seu inusitado potencial. Além disso, ao observá-las cuidadosamente, viajava para um tempo não vivido, muitas vezes era como se tentasse, em pensamento, transportar-me para a época retratada. Vinha então uma grata sensação, ao me imaginar convivendo com aquelas pessoas ou antevendo-as diante dos costumes e novidades de hoje. E procurava detalhar informações sobre aquelas figuras que mais impressão me causavam; por vezes, encontrando certa dificuldade em situar o grau de parentesco com algum desses antecessores. Foi então que me ocorreu fazer algo mais do que simplesmente juntar esse material. Poderia também classificá-lo e tentar construir a genealogia dos troncos que originaram as famílias de Goianinha.
Consciente do que me esperava, mas ainda sem exata noção do que enfrentaria, fui à luta. Iniciei pela minha própria unidade familiar, com o Dr. Arnaldo Barbalho Simonetti, casado em primeiras núpcias com sua prima legítima Inaldy Barbalho, filha mais velha de seu tio Odilon Barbalho, e gerando o único filho desta, Dante Barbalho Simonetti – que, por sua vez, desposou uma prima, Azelma Barbalho. Com o falecimento da primeira esposa, Dr. Arnaldo casou-se com sua cunhada mais nova, Cirene Barbalho; tiveram filhos e foram exemplo de casal feliz durante todo tempo em que ele viveu. Portanto, Dante Simonetti, além de meio-irmão, é também primo-irmão de Sônia, Marcelo, Arnaldo Filho, Simone e eu, que somos filhos de sua tia e madrasta Cirene. Dessa forma – como quase tem se tornado regra nas antigas pequenas comunidades – pode-se exemplificar de como algumas famílias goianinhenses passaram por situações endogâmicas. Neste caso, com respeito às famílias Barbalho e Simonetti; fenômeno que dificultou e confundiu o levantamento genealógico.
Em contraponto a esta situação, outro fato dificultou o levantamento genealógico das pessoas nascidas antes do século XX. Porque somente a partir de 1916, com a introdução do Código Civil, é que se estabeleceram regras para transmissão dos sobrenomes.
É difícil descrever a emoção que sentia nos instantes quando, entre os vários nomes pesquisados nas páginas amareladas de velhos escritos, descobria laços familiares com pessoas que até então nem imaginava existir. Ou mesmo quando escutava, pela primeira vez, a voz daquele parente que, localizado a grande distância, também se emocionava com a nossa descoberta. Foi o que aconteceu ao falar pela primeira vez com a Sra. Azenati, filha de Maria Simonetti e neta de Maria dos Anjos – pessoa que manteve um relacionamento com meu avô Benjamin Simonetti, então solteiro, e que deixou uma bonita família em Santos/SP, para onde partira ainda jovem. Fato esse, totalmente desconhecido pela nossa família, mas felizmente descoberto através dessa incansável pesquisa genealógica.
É de grande valia na formação de um cidadão, o conhecimento de suas raízes, através de seus antepassados. De quem descendemos? A quem debitar certo traço físico ou dom intelectual? Quais eram seus meios de vida? Que fato marcante ocorreu com esse ou aquele indivíduo? Como se comportaram diante de determinadas situações? O que nos deixaram na forma de ditos ou refrões familiares? Que cargos importantes ocuparam durante suas vidas? Que contribuições deram ao nosso Estado ou País? Que exemplos legaram aos seus descendentes?... Foram perguntas como estas que me estimularam a buscar respostas. Através desse trabalho, para trazer à luz todos esses registros passíveis de serem descritos, além de outros fatos relevantes que relatarei num segundo momento.
O trabalho de levantamento genealógico envolve muita pesquisa e, principalmente, requer grande dose de paciência e determinação. As dificuldades de coletar informações das pessoas que as detêm, infelizmente, estavam sempre presentes. Ao longo desse período de trabalho exaustivo e quase cotidiano, tive a felicidade de encontrar pessoas que se desdobraram para oferecer o melhor dos seus conhecimentos – graças a Deus, foram maioria, diante da triste indiferença de alguns poucos. A esses colaboradores, pela gentil sensibilidade, todo meu apreço, respeito e eterna gratidão.
Erros ou lacunas, certamente, podem existir. Porém, procurei por válidas maneiras, minimizá-los ao máximo, usando para isso todos os recursos disponíveis. Mas, um trabalho dessa monta que dependeu na maioria das vezes de informações verbais ditadas de memória, a possibilidade de erro sempre existirá, principalmente, quando se trata de listar mais de doze mil almas... Se por acaso algum indivíduo deixou de aparecer neste trabalho, foi porque não deparei com dados concretos de sua existência. Estou, portanto, aberto a discutir qualquer correção ou sugestão, no sentido de reparar alguma falha ou omissão eventualmente detectada.
Espero haver contribuído de alguma maneira para que essas pessoas não sejam totalmente esquecidas pelos seus descendentes, e que tal memória seja sempre mantida e louvada.
No instante em que publico este trabalho, sinto que cumpri a nobre missão de informar. Além de “imobilizar para o futuro nomes familiares que o olvido, inevitavelmente, guardaria para sempre”.
O Autor
“Outrora havia orgulho em fazer-se viver a vida dos dias idos, mas presentemente sente-se o pudor, respeito, timidez, acanhamento, em recordar o que desapareceu”
(Luís da Câmara Cascudo)
Foi, por assim dizer, quase por acaso.
Nos finais de semana, na Praia da Pipa, assuntando relembranças com meu primo David Simonetti Barbalho, quase sempre falávamos sobre antigas fotos de família. Dizíamos que coisas de preciosa memória poderiam se perder pelo simples descuido com as ditas “velharias”. Até que pensamos em um jeito de conservá-las, gravando-as em CD, para que pudéssemos, posteriormente, compartilhá-las com parentes e afins interessados nesse resgate.
Das histórias vividas por finados parentes, as quais meu tio Paulo Barbalho muito lembrava. E sempre, junto a amigos e sobrinhos, nos veraneios na praia de Pipa ou nos serões na fazenda Bem Fica, gostava de contá-las, entre boas gargalhadas. Outro primo, Luiz Grillo, exímio contador de “anedotas”, também sabia de muitos “causos” hilários passados com tios e bisavós. Além disso, ambos sempre estavam prontos a destrinchar parentescos, esclarecendo quem era tataravô ou sobrinho-bisneto de alguém. Mas esses dois personagens também já se foram... E assim víamos, a cada ano, perigando ficar mais pobre a nossa memória familiar.
Então me perguntava: – e as fotos?... Aquelas velhas “photografias”, tantas vezes faladas de cuja intenção de copiá-las sempre ficava na conversa de momento. Depois do bate-papo, tudo esquecido, até que noutro encontro, lá estávamos nós refazendo os mesmos planos...
Diante disso, percebi a necessidade de tomar alguma atitude mais efetiva, além dos passageiros bons propósitos. Algo devia acontecer, para que tais relíquias não mais permanecessem em velhos álbuns deixados nos armários ou mesmo esquecidas em baús nos quartos-de-despejo. Verdadeiras preciosidades que fazem parte daqueles guardados os quais nunca temos tempo para examinar e que ficam apenas esperando um momento de insensível displicência para serem descartados.
Lembro-me bem de tia Isaura – Isaura Barbalho Simonetti – que na sua incomparável bondade e desprendimento, sem se dar conta de sua atitude, franqueava aos pequenos sobrinhos e netos, quando estavam em sua casa, duas caixas de sapatos cheias de antigas fotos de família. Estas fotos serviam de brinquedo para as crianças. Eram manipuladas, riscadas, recortadas e retornavam às caixas, quase sempre, em menor quantidade.
Neste trabalho, pretendia propiciar a toda parentela franco acesso ao material fotográfico que às vezes somente alguém possuía, mas que seria também muito interessante para alguns outros. Com isso, além da gostosa partilha de saudades, ocorreria uma redistribuição de memórias; pois, nessas fotografias, além das histórias pessoais, cada um guardava um pouco da história de nossa família. Ao mesmo tempo, solicitava a colaboração no sentido de me emprestarem suas velhas fotos, para que fossem devidamente copiadas. Escutava, algumas vezes, quando da devolução do material: – Meu Deus! Se você não tivesse me pedido estes retratos, acho que morreria sem vê-los novamente.
As fotos que começaram a me chegar às mãos eram por demais interessantes, pois retratavam diversas épocas e fases de vida, nossos antepassados e seus familiares. Tratava-se de instantâneos do cotidiano, das horas solenes ou ocasiões festivas de toda aquela nossa gente, dos mais ilustres aos menos lembrados, nos ontens e anteontens da velha Goianinha. Além disso, algumas dessas fotos, pelas pessoas, lugares ou eventos mostrados, apresentam valor documental, pois também registram aspectos da história do município.
Tudo isso restava disperso, desorganizado, por vezes, quase descuidado. Juntá-las então, seria o grande desafio. Eu sabia das dificuldades a enfrentar na “garimpagem” desse material. Mas não me deixei abater diante dos primeiros impasses. O lema da tarefa seria “insistir sempre!”. E assim foi feito. Iniciei com as fotos que Dona Cirene, minha mãe, guardava em casa, numa bolsa tão velha que certamente seria bem mais antiga que as fotos nela contidas. Em seguida, fui falando deste projeto aos parentes mais próximos.
Quando já contava meio milhar de fotos, comecei a perceber melhor a grandeza daquela tarefa e a riqueza do seu inusitado potencial. Além disso, ao observá-las cuidadosamente, viajava para um tempo não vivido, muitas vezes era como se tentasse, em pensamento, transportar-me para a época retratada. Vinha então uma grata sensação, ao me imaginar convivendo com aquelas pessoas ou antevendo-as diante dos costumes e novidades de hoje. E procurava detalhar informações sobre aquelas figuras que mais impressão me causavam; por vezes, encontrando certa dificuldade em situar o grau de parentesco com algum desses antecessores. Foi então que me ocorreu fazer algo mais do que simplesmente juntar esse material. Poderia também classificá-lo e tentar construir a genealogia dos troncos que originaram as famílias de Goianinha.
Consciente do que me esperava, mas ainda sem exata noção do que enfrentaria, fui à luta. Iniciei pela minha própria unidade familiar, com o Dr. Arnaldo Barbalho Simonetti, casado em primeiras núpcias com sua prima legítima Inaldy Barbalho, filha mais velha de seu tio Odilon Barbalho, e gerando o único filho desta, Dante Barbalho Simonetti – que, por sua vez, desposou uma prima, Azelma Barbalho. Com o falecimento da primeira esposa, Dr. Arnaldo casou-se com sua cunhada mais nova, Cirene Barbalho; tiveram filhos e foram exemplo de casal feliz durante todo tempo em que ele viveu. Portanto, Dante Simonetti, além de meio-irmão, é também primo-irmão de Sônia, Marcelo, Arnaldo Filho, Simone e eu, que somos filhos de sua tia e madrasta Cirene. Dessa forma – como quase tem se tornado regra nas antigas pequenas comunidades – pode-se exemplificar de como algumas famílias goianinhenses passaram por situações endogâmicas. Neste caso, com respeito às famílias Barbalho e Simonetti; fenômeno que dificultou e confundiu o levantamento genealógico.
Em contraponto a esta situação, outro fato dificultou o levantamento genealógico das pessoas nascidas antes do século XX. Porque somente a partir de 1916, com a introdução do Código Civil, é que se estabeleceram regras para transmissão dos sobrenomes.
É difícil descrever a emoção que sentia nos instantes quando, entre os vários nomes pesquisados nas páginas amareladas de velhos escritos, descobria laços familiares com pessoas que até então nem imaginava existir. Ou mesmo quando escutava, pela primeira vez, a voz daquele parente que, localizado a grande distância, também se emocionava com a nossa descoberta. Foi o que aconteceu ao falar pela primeira vez com a Sra. Azenati, filha de Maria Simonetti e neta de Maria dos Anjos – pessoa que manteve um relacionamento com meu avô Benjamin Simonetti, então solteiro, e que deixou uma bonita família em Santos/SP, para onde partira ainda jovem. Fato esse, totalmente desconhecido pela nossa família, mas felizmente descoberto através dessa incansável pesquisa genealógica.
É de grande valia na formação de um cidadão, o conhecimento de suas raízes, através de seus antepassados. De quem descendemos? A quem debitar certo traço físico ou dom intelectual? Quais eram seus meios de vida? Que fato marcante ocorreu com esse ou aquele indivíduo? Como se comportaram diante de determinadas situações? O que nos deixaram na forma de ditos ou refrões familiares? Que cargos importantes ocuparam durante suas vidas? Que contribuições deram ao nosso Estado ou País? Que exemplos legaram aos seus descendentes?... Foram perguntas como estas que me estimularam a buscar respostas. Através desse trabalho, para trazer à luz todos esses registros passíveis de serem descritos, além de outros fatos relevantes que relatarei num segundo momento.
O trabalho de levantamento genealógico envolve muita pesquisa e, principalmente, requer grande dose de paciência e determinação. As dificuldades de coletar informações das pessoas que as detêm, infelizmente, estavam sempre presentes. Ao longo desse período de trabalho exaustivo e quase cotidiano, tive a felicidade de encontrar pessoas que se desdobraram para oferecer o melhor dos seus conhecimentos – graças a Deus, foram maioria, diante da triste indiferença de alguns poucos. A esses colaboradores, pela gentil sensibilidade, todo meu apreço, respeito e eterna gratidão.
Erros ou lacunas, certamente, podem existir. Porém, procurei por válidas maneiras, minimizá-los ao máximo, usando para isso todos os recursos disponíveis. Mas, um trabalho dessa monta que dependeu na maioria das vezes de informações verbais ditadas de memória, a possibilidade de erro sempre existirá, principalmente, quando se trata de listar mais de doze mil almas... Se por acaso algum indivíduo deixou de aparecer neste trabalho, foi porque não deparei com dados concretos de sua existência. Estou, portanto, aberto a discutir qualquer correção ou sugestão, no sentido de reparar alguma falha ou omissão eventualmente detectada.
Espero haver contribuído de alguma maneira para que essas pessoas não sejam totalmente esquecidas pelos seus descendentes, e que tal memória seja sempre mantida e louvada.
No instante em que publico este trabalho, sinto que cumpri a nobre missão de informar. Além de “imobilizar para o futuro nomes familiares que o olvido, inevitavelmente, guardaria para sempre”.
O Autor
sábado, 19 de julho de 2008
sexta-feira, 18 de julho de 2008
O JORNAL DE HOJE - 18.07.2008
Diversão e ArteInternacional-->18/07/2008
Genealogia de Goianinha
Foto: Divulgação
Escritor Ormuz Barbalho Simonetti
O escritor Ormuz Barbalho Simonetti registra em seu livro os troncos familiares do municipio de Goianinha
Procurar a reconstrução de um passado, para conseguir salvar a memória histórica de uma comunidade. O escritor Ormuz Barbalho Simonetti, há três anos iniciou o levantamento de dados para a elaboração do livro "Genealogia - Dos Troncos familiares de Goianinha". "Foi um trabalho de difícil e complicada elaboração, mas de grande satisfação quando, finalmente, começaram a aparecer os primeiros resultados, como: ordenação de nomes, ligações pacientes e determinadas, para o salvamento de dados contidos em velhos manuscritos, documentos oficiais ou informações orais", lembra o autor. Segundo Ormuz, "No final de 2005, já contava com 800 fotos e muitas dificuldades para identificar as pessoas que estavam nas fotos, a idéia do livro inicialmente era apenas um registro fotográfico de 1928 até os dias de hoje. Mas, a curiosidade de descobrir todos que estavam presentes nas fotografias me levaram a realizar a Genealogia de Goianinha".O escritor destaca que além da importância história, essa iniciativa é uma oportunidade de homenagear os cidadãos goianinhenses que em vida tudo fizeram para levar bem longe o nome de sua cidade e que me ajudaram nessa caminhada fornecendo fotos e informações."Ao longo desse trabalho, aconteceram fatos curiosos, pessoas descobrindo suas origens em Goianinha, amigos de longas datas descobrindo que na realidade eram parentes, até, pessoas descobrindo fotografias que ninca tinha visto antes dentro de sua própria casa (muitas delas herdadas de parentes que já não estão entre nós)", lembra Ormuz.A detalhada pesquisa foi realizada através de velhos livros existentes no Arquivo da Cúria Metropolitana, na Biblioteca Pública Câmara Cascudo, na Biblioteca particular do jornalista Vicente Serejo e no Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte; percorrendo, também, as igrejas e os cemitérios de Goianinha, Canguaretama, Vila Flor, Barra do Cunhaú, além da Igreja dos Mórmons (grandes especialistas na arte de levantamentos genealógicos) e o mais importante, escutou mais de duas mil pessoas, que constitui a memória viva dos familiares de seus conterrâneos.O município de Goianinha teve seu auge com a produção açucareira, isso ainda nos idos dos 1600. E, ainda hoje, apesar da perdida hegemonia dos engenhos, ainda permanece seu legado histórico, cultural e etnológico. O escritor começouo levantamento de dados pelo casal Diogo Revoredo/ Ignácia Carneiro, e construiu os troncos familiares das oitos principais famílias goianienses: Revoredo, Grillo, Barbalho, Simonetti, Villa, Fagundes, Marinho, Lisboa.Com uma formatação minuciosa que permitiu um resultado exato da pesquisa que conseguiu constatar todos os troncos familiares daquele município, as descendências e ramificações, no Brasil e no exterior. "Consegui colocar nesse livro nomes de 12 mil pessoas, encontrei uma ramificação da família Barbalho em Belém do Pará, com 800 pessoas, uma delas é o ator global Lúcio de Barros Barbalho (Lúcio Mauro) que deverá estar presente na festa de lançamento do livro. Falamos longamente por telefone onde ele fez questão de lembrar da última vez que esteve em Goianinha. Aproveitei para convidá-lo para a festa de lançamento. Ele ficou agradecido pelo convite e disse que mesmo estando com uma peça de teatro em cartaz no Rio "Lúcio Mauro 80-30", virá dar um abraço em todos os parentes do Rio Grande do Norte e os que virão de Belém para a festa", afirma Ozmur.Na caminhada de elaboração desse livro o autor teve muitas alegrias como a honra de ter o prefácio assinado por Diógenes da Cunha Lima, Presidente da Academia Norte Riograndense de Letras e seis posfácios, que são dos amigos: Francisco Fernandes Marinho (escritor),Bartolomeu Correia de Melo ( escritor), Eider Furtado (advogado), Anna Maria Cascudo Barreto ( escritora e acadêmica), Enélio Lima Petrovich (Presidente do Instituto Histórico e Geográfico do RN) e Vicente Serejo (jornalista).O lançamento do livro "Genealogia dos Troncos Familiares de Goianinha/RN, será no dia 7 de agosto, no Boulevard e a entrada é franca. Nessa noite haverá a apresentação do Coral dos meninos carentes de Goianinha/RN juntamente com a orquestra de cordas. "Tenho certeza que será uma noite inesquecível, porque além de ser um lançamento de um livro, será uma grande encontro familiar e a oportunidade de conhecer muitos parentes inclusive pessoas de nosso relacionamento que de repente nunca se imáginou em possuir laços familiáres", diz o escritor.
Repórter: Redação
Genealogia de Goianinha
Foto: Divulgação
Escritor Ormuz Barbalho Simonetti
O escritor Ormuz Barbalho Simonetti registra em seu livro os troncos familiares do municipio de Goianinha
Procurar a reconstrução de um passado, para conseguir salvar a memória histórica de uma comunidade. O escritor Ormuz Barbalho Simonetti, há três anos iniciou o levantamento de dados para a elaboração do livro "Genealogia - Dos Troncos familiares de Goianinha". "Foi um trabalho de difícil e complicada elaboração, mas de grande satisfação quando, finalmente, começaram a aparecer os primeiros resultados, como: ordenação de nomes, ligações pacientes e determinadas, para o salvamento de dados contidos em velhos manuscritos, documentos oficiais ou informações orais", lembra o autor. Segundo Ormuz, "No final de 2005, já contava com 800 fotos e muitas dificuldades para identificar as pessoas que estavam nas fotos, a idéia do livro inicialmente era apenas um registro fotográfico de 1928 até os dias de hoje. Mas, a curiosidade de descobrir todos que estavam presentes nas fotografias me levaram a realizar a Genealogia de Goianinha".O escritor destaca que além da importância história, essa iniciativa é uma oportunidade de homenagear os cidadãos goianinhenses que em vida tudo fizeram para levar bem longe o nome de sua cidade e que me ajudaram nessa caminhada fornecendo fotos e informações."Ao longo desse trabalho, aconteceram fatos curiosos, pessoas descobrindo suas origens em Goianinha, amigos de longas datas descobrindo que na realidade eram parentes, até, pessoas descobrindo fotografias que ninca tinha visto antes dentro de sua própria casa (muitas delas herdadas de parentes que já não estão entre nós)", lembra Ormuz.A detalhada pesquisa foi realizada através de velhos livros existentes no Arquivo da Cúria Metropolitana, na Biblioteca Pública Câmara Cascudo, na Biblioteca particular do jornalista Vicente Serejo e no Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte; percorrendo, também, as igrejas e os cemitérios de Goianinha, Canguaretama, Vila Flor, Barra do Cunhaú, além da Igreja dos Mórmons (grandes especialistas na arte de levantamentos genealógicos) e o mais importante, escutou mais de duas mil pessoas, que constitui a memória viva dos familiares de seus conterrâneos.O município de Goianinha teve seu auge com a produção açucareira, isso ainda nos idos dos 1600. E, ainda hoje, apesar da perdida hegemonia dos engenhos, ainda permanece seu legado histórico, cultural e etnológico. O escritor começouo levantamento de dados pelo casal Diogo Revoredo/ Ignácia Carneiro, e construiu os troncos familiares das oitos principais famílias goianienses: Revoredo, Grillo, Barbalho, Simonetti, Villa, Fagundes, Marinho, Lisboa.Com uma formatação minuciosa que permitiu um resultado exato da pesquisa que conseguiu constatar todos os troncos familiares daquele município, as descendências e ramificações, no Brasil e no exterior. "Consegui colocar nesse livro nomes de 12 mil pessoas, encontrei uma ramificação da família Barbalho em Belém do Pará, com 800 pessoas, uma delas é o ator global Lúcio de Barros Barbalho (Lúcio Mauro) que deverá estar presente na festa de lançamento do livro. Falamos longamente por telefone onde ele fez questão de lembrar da última vez que esteve em Goianinha. Aproveitei para convidá-lo para a festa de lançamento. Ele ficou agradecido pelo convite e disse que mesmo estando com uma peça de teatro em cartaz no Rio "Lúcio Mauro 80-30", virá dar um abraço em todos os parentes do Rio Grande do Norte e os que virão de Belém para a festa", afirma Ozmur.Na caminhada de elaboração desse livro o autor teve muitas alegrias como a honra de ter o prefácio assinado por Diógenes da Cunha Lima, Presidente da Academia Norte Riograndense de Letras e seis posfácios, que são dos amigos: Francisco Fernandes Marinho (escritor),Bartolomeu Correia de Melo ( escritor), Eider Furtado (advogado), Anna Maria Cascudo Barreto ( escritora e acadêmica), Enélio Lima Petrovich (Presidente do Instituto Histórico e Geográfico do RN) e Vicente Serejo (jornalista).O lançamento do livro "Genealogia dos Troncos Familiares de Goianinha/RN, será no dia 7 de agosto, no Boulevard e a entrada é franca. Nessa noite haverá a apresentação do Coral dos meninos carentes de Goianinha/RN juntamente com a orquestra de cordas. "Tenho certeza que será uma noite inesquecível, porque além de ser um lançamento de um livro, será uma grande encontro familiar e a oportunidade de conhecer muitos parentes inclusive pessoas de nosso relacionamento que de repente nunca se imáginou em possuir laços familiáres", diz o escritor.
Repórter: Redação
quinta-feira, 17 de julho de 2008
GENEALOGIA DOS TRONCOS FAMILIÁERES DE GOIANINHA-RN
Do Livro e seu Autor
Dr. Arnaldo Barbalho Simonetti, deputado estadual, viúvo de Inaldi Barbalho Simonetti, sua prima legítima, casou em segundas núpcias com sua cunhada, Cirene Barbalho Simonetti, irmã mais nova da primeira esposa. Portanto, além de meio-irmãos, os filhos desses dois casamentos são primos entre si. O autor deste livro, nascido do segundo matrimônio, sempre achou curiosas tais intricadas relações de parentesco, comuns entre famílias da aristocracia canavieira potiguar. Essa instigante constatação, aliada ao apetite intelectual que a função de bancário não saciava, levou-o a destrinchar e registrar as raízes e ramificações dos troncos familiares de Goianinha, berço dos seus pais.
O presente livro resulta de estudos iniciados a partir do seu próprio núcleo familiar. Incentivado e auxiliado por alguns amigos e parentes, com muito método e pouca pretensão, começou construindo árvores genealógicas. A escassez de documentação e a freqüente ocorrência de endogamia entre as famílias pesquisadas – principais dificuldades – foram se transformando em motivação, à medida que o trabalho evoluía. Tanto que, tais anotações findaram se tornando, segundo entendidos, num dos mais completos levantamentos genealógicos – em torno de doze mil almas mapeadas – já efetuados no Rio Grande do Norte.
Ao estudar os sobrenomes Fagundes e Marinho, o autor não limitou a descrição somente a partir das junções - algo tardias - desses com a árvore dos Barbalhos. Essas duas famílias, embora não constituam propriamente troncos de Goianinha, pela relevância histórica, foram pesquisadas até suas origens em Portugal. Assim, por comporem vasto e significativo material genealógico paralelo, serão publicadas posteriormente, na íntegra e em separado: Genealogia da Família Fagundes e Genealogia da Família Marinho
Ormuz Barbalho Simonetti, nascido em São José de Mipibú-RN (06/12/1950), foi criado e educado entre Natal e Goianinha. Cursou Cooperativismo na UFRN, aposentou-se pelo Banco do Brasil (São Paulo, Rio de Janeiro, Natal e Ceará-Mirim) e hoje exerce cargo de assessoria (chefe da UIFP) no governo estadual. É casado com Geíza Galvão Barbalho Simonetti, pai de Milena, Thiago e Priscilla. E ainda, seguindo a genealogia, avô de Arthur.
Do Editor.
Dr. Arnaldo Barbalho Simonetti, deputado estadual, viúvo de Inaldi Barbalho Simonetti, sua prima legítima, casou em segundas núpcias com sua cunhada, Cirene Barbalho Simonetti, irmã mais nova da primeira esposa. Portanto, além de meio-irmãos, os filhos desses dois casamentos são primos entre si. O autor deste livro, nascido do segundo matrimônio, sempre achou curiosas tais intricadas relações de parentesco, comuns entre famílias da aristocracia canavieira potiguar. Essa instigante constatação, aliada ao apetite intelectual que a função de bancário não saciava, levou-o a destrinchar e registrar as raízes e ramificações dos troncos familiares de Goianinha, berço dos seus pais.
O presente livro resulta de estudos iniciados a partir do seu próprio núcleo familiar. Incentivado e auxiliado por alguns amigos e parentes, com muito método e pouca pretensão, começou construindo árvores genealógicas. A escassez de documentação e a freqüente ocorrência de endogamia entre as famílias pesquisadas – principais dificuldades – foram se transformando em motivação, à medida que o trabalho evoluía. Tanto que, tais anotações findaram se tornando, segundo entendidos, num dos mais completos levantamentos genealógicos – em torno de doze mil almas mapeadas – já efetuados no Rio Grande do Norte.
Ao estudar os sobrenomes Fagundes e Marinho, o autor não limitou a descrição somente a partir das junções - algo tardias - desses com a árvore dos Barbalhos. Essas duas famílias, embora não constituam propriamente troncos de Goianinha, pela relevância histórica, foram pesquisadas até suas origens em Portugal. Assim, por comporem vasto e significativo material genealógico paralelo, serão publicadas posteriormente, na íntegra e em separado: Genealogia da Família Fagundes e Genealogia da Família Marinho
Ormuz Barbalho Simonetti, nascido em São José de Mipibú-RN (06/12/1950), foi criado e educado entre Natal e Goianinha. Cursou Cooperativismo na UFRN, aposentou-se pelo Banco do Brasil (São Paulo, Rio de Janeiro, Natal e Ceará-Mirim) e hoje exerce cargo de assessoria (chefe da UIFP) no governo estadual. É casado com Geíza Galvão Barbalho Simonetti, pai de Milena, Thiago e Priscilla. E ainda, seguindo a genealogia, avô de Arthur.
Do Editor.
terça-feira, 15 de julho de 2008
sábado, 12 de julho de 2008
LÚCIO MAURO VAI MARCAR PRESENÇA
Lúcio de Barros Barbalho (Lúcio Mauro) deverá estar presente na festa de lançamento do livro. Falamos longamente por telefone onde ele fez questão de lembrar da última vez que esteve em Goianinha. Aproveitei para convidá-lo para a festa de lançamento. Ele ficou agradecido pelo convite e disse que mesmo estando com uma peça de teatro em cartaz no Rio “Lúcio Mauro 80-30”, virá dar um abraço em todos os parentes do Rio Grande e os que virão de Belém para a festa.
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