Hoje, 20 de setembro de 2018 recebemos a visita do Cônego José Mário, especialista em recuperação de peças sacras. O IHGRN, a mais antiga instituição cultural do RN, com 116 anos de existência, guarda em seus arquivos peças e vestas importantes do padre João Maria, em processo de canonização em Roma, do primeiro bispo do RN, dom Joaquim de Almeida como também uma estola com mais de 200 anos que pertenceu ao padre Miguelinho. Hoje entregamos ao cônego José Mário conforme registro fotográfico, uma peça pertencente ao bispo dom Joaquim de Almeida iniciando assim a recuperação deste importante acervo sacro.
sábado, 22 de setembro de 2018
terça-feira, 18 de setembro de 2018
NOSSOS VISITANTES NESTA SEMANA
Brasil
228
Região desconhecida
52
Estados Unidos
20
Rússia
17
Indonésia
8
China
7
Bulgária
4
Reino Unido
3
Portugal
3
Espanha
2
IHGRN lança mais uma revista - Número 97
Vocacionada para os temas locais, a mais antiga e mais
longeva publicação no Rio Grande do Norte, a Revista do Instituto Histórico e
Geográfico chega ao número 97. Na edição, além de artigos e ensaios, a
publicação da primeira parte do dossiê sobre os municípios do Estado.
A diretoria da revista está a cargo da advogada e editora da
Nossa Editora, Joventina Simões, e o editor é o jornalista Gustavo Sobral,
responsável também pela concepção gráfica que a revista assumiu a partir da
edição 95.
Sobral e Maria Simões, em 2017, editaram também o primeiro
catálogo da instituição que contempla uma breve história da instituição e
algumas das peças do acervo em exposição. Diretora e editor preparam agora um
volume inédito sobre os institutos históricos do Brasil.
Os temas abordados nas revista, conforme o projeto editorial,
são história, perfis das nossas velhas figuras, patrimônio histórico,
documentos, resenhas de obras locais, memória. Pode-se consultar um trecho no
site do Instituto, www.ihgrn.org.br,
na seção “publicações”.
Detalhe: a capa é uma reprodução da tela de Frans Post,
considerado o primeiro retrato do Rio Grande do Norte. O original está no
Louvre, em Paris e a réplica no IHGRN.
segunda-feira, 17 de setembro de 2018
IHGRN recupera obras de seu acervo
O novo sócio do IHGRN, Humberto Hermenegildo, entrega ao
Presidente Ormuz Barbalho Simonetti, com a presença dos dirigentes Carlos de
Miranda Gomes e Augusto Leal, dois exemplares raros dos livros
"Horto", 2ª edição e "Poesias de Jorge Fernandes",
resgatados em venda indevida nesta cidade e que foram apresentados durante um
certame cultural.
quarta-feira, 8 de agosto de 2018
Conhecendo os Sócios Fundadores do IHGRN
Henrique Castriciano de Souza
Nascido em Macaíba no ano de 1874, Henrique Castriciano foi poeta, teatrólogo, político, Sócio Fundador do Instituto Histórico, da Academia Norte-riograndense de Letras, da Liga de Ensino e, também, da Escola Doméstica. Foi o primeiro presidente da Academia Norte-riograndense de Letras, sob a cadeira de n° 2, que leva o nome de Nísia Floresta. Criou a primeira lei estadual de incentivo à cultura, garantindo investimento na publicação literária e/ou cientifica. Faleceu no dia 26 de julho de 1947.
quinta-feira, 2 de agosto de 2018
PALESTRA DO PROFESSOR ROGER CHARTIER,
Apresentamos flagrantes da palestra do professor ROGER
CHARTIER, historiador francês, especialista em história da leitura que tem no
seu currículo o título de: professor da Université de Sorbonne, França, mestre
conferencista da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais; professor-titular
de Escrita e Cultura da Europa Moderna do Collège de France; membro do Centro
de Estudos Europeus da Universidade Harvard, nos Estados Unidos; Cavaleiro da
Ordem das Artes e das Letras do governo Frances e professor da Universidade da
Pensilvânia, nos EUA.
A palestra deste 1º dia do mês de agosto, teve início às
16,30h versou sobre o tema “A Importância da História e da Memória” e recebeu
uma assistência que lotou o salão nobre da Instituição ocorrerá no Salão Nobre
do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte.
quarta-feira, 4 de julho de 2018
O LIVRO DE HÉLIO
Ormuz
Barbalho Simonetti
Presidente
do IHGRN
“Aos
meus pais e irmãos, esposa e filhinhos, atenciosamente”. Com esse carinhoso
oferecimento, Hélio Galvão dedicou o seu primeiro livro que, infelizmente, até
os dias de hoje, nunca foi publicado.
Por
volta do ano de 1931 o então estudante de Direito Hélio Mamede de Freitas
Galvão começou a escrever seu primeiro livro, que intitulou de “Goianinha”.
Em
uma velha máquina de datilografia teclou suas primeiras frases para contar a
história da cidade - na época jurisdicionava o distrito de Tibau do Sul, sua
terra-mãe, que tão bem retratou ao escrever a trilogia “Cartas da Praia, Novas
Cartas da Praia e Derradeiras Cartas da Praia”.
Em
2008, quando eu estava fazendo pesquisa para o livro “Genealogia dos Troncos
Familiares de Goianinha”, trabalho que me consumiu uns bons 5 anos de intensa
pesquisa, em que chegava a trabalhar até 16 horas por dia, ao final fui
recompensado por ter reunido e entrelaçado mais de 12.000 almas dos 8 troncos
familiares pesquisados: Revoredo, Grilo, Barbalho, Simonetti, Villa, Fagundes,
Marinho e Lisboa, que se constituíram na base das famílias daquele
município.
Certo
dia, recebo no nosso local de trabalho, a Assessoria de Comunicação Social do
Governo do Estado do RN, com a visita do artista plástico Diniz Grilo que
sabendo da minha pesquisa, principalmente por sua família fazer parte dela, me
presenteou com uma cópia xerografada dos originais do livro GOIANINHA. Essa
cópia, muito me ajudou na pesquisa genealógica, mais precisamente dos
ancestrais das famílias Barbalho, Simonetti e Villa, pois nesse laborioso
trabalho, estavam registrados os seus primeiros representantes e um pouco de
suas histórias. Diniz ainda me fez um pedido, oferecendo-se para ser o capista
do nosso livro, o que aceitei imediatamente.
Algumas
reproduções apresentavam baixíssima qualidade. Mesmo assim, o capítulo a que se
referia a genealogia no qual estavam as famílias Barbalho, Simonetti e Villa,
com algum sacrifício, permitiu “decifrar” o que ele havia escrito. Infelizmente
a família Galvão, contemplada naquele trabalho, estavam com as cópias
reprográficas muito escuras e nada foi possível fazer para melhorá-las, o que
impediu fosse acrescida ao nosso trabalho genealógico.
A
família Galvão, da qual Hélio faz parte, pelo pouco que consegui ler nas
páginas escurecidas do capítulo que dedicou a genealogia, também teve seu
início, pelo menos aqui no nordeste, na cidade de Goianinha.
Desde
essa época, venho perseguindo os originais com a intensão de publicar o livro,
que reputo ser de grande importância para o conjunto de sua obra, pela vasta
abrangência dos assuntos ali abordados: descreve minuciosamente a história do
município em diversos temas, dedica um robusto capítulo à genealogia das suas
principais famílias, tratando, ainda, da religiosidade de seus habitantes, dos
topônimos, das lendas, da geografia, das escolas, dos administradores
municipais, dos bacharéis, dos professores no ano de 1934, entre eles
Bartolomeu Fagundes, Joaquim Manoel de Meiroz Grillo, José Mamede Galvão de
Freitas, João Baptista Simonetti Filho, as irmãs Maria Leopoldina de Britto
Guerra e Anna Philomena de Brito Guerra, Bevenuto Augusto Barbalho, Jeronimo
Cabral Pereira Fagundes Filho etc. Esse importante livro deu início a carreira
do grande escritor que viria a se tornar.
A
primeira pessoa que fiz contato em busca dos originais foi com seu filho José
Arno, que na época era detentor da biblioteca de Hélio. Tempos depois em um
encontro casual, tratei do assunto com seu sobrinho Jorge Galvão, que embora
tenha achado importante minha proposta, também não tinha conhecimento do destino
dos originais. Fiz contato, ainda, com seus filhos Sérgio e por fim com Dácio
Galvão. Os mesmos me passavam a mesma informação de que não sabiam do paradeiro
dos originais.
Clamava
pela publicação desse livro que apesar de incompleto, entendia ser de grande
importância para se juntar à sua obra, uma das mais valorosas já publicadas em
nosso Estado, além de tratar da cidade berço de minha família.
Tentei
transcrevê-lo, porém, como já disse, havia diversas páginas sem a mínima
condição de visualização, dada a condição das cópias.
No
prefácio, que é de Luiz da Câmara Cascudo, datado de abril de 1941, em dado
momento o mestre escreveu: “Goianinha possue o primeiro cronista integro.
Aprisionou aqui todos os assuntos. Depois desse livro, é relativamente fácil a
tarefa para completá-lo. O que não é possível é diminuir-lhe o valor...”
Quando
assumi a presidência do Instituto Histórico e Geográfico do RN, após conseguir
autorização de Dácio Galvão, solicitei ao Diretor de Biblioteca, Arquivo e
Museu, Gustavo Sobral, que fizesse uma busca minuciosa na biblioteca de Hélio
que se encontra na Fundação Hélio Galvão. Infelizmente, após dois dias de
intensa procura, foi localizada apenas uma pasta com o nome GOIANINHA, porém
para nosso desespero, encontrava-se vazia. Continuei apelando para Dácio todas
as vezes que nos encontrávamos, assim como em um mantra, pedia para não
desistir da procura.
No
último dia 10 de junho, na Academia de Letras Jurídicas do RN, por ocasião da
solenidade homenagem ao patrono feita pelo acadêmico Marcelo Alves Dias, cuja
cadeira tem Hélio como seu patrono, a plateia foi presenteada com uma bela e
descontraída palestra em que tivemos o prazer de conhecer um pouco mais da vida
daquele renomado causídico. Ao final, Dácio Galvão ao agradecer ao palestrante,
dirigiu-se a mim e deu-me a grande noticia que há muitos anos esperava: “a
filha de José Arno havia localizado os originais desaparecidos do livro
Goianinha.”
Foi
um momento de grande alegria, só comparado aos achados genealógicos que eu
fazia nas madrugadas silenciosas quando pesquisava diversas famílias para
compor o livro Genealogia dos Troncos Familiares de Goianinha.
Agora,
nessa nova fase, aguardo ansioso os originais desse importante trabalho para
realizar a tão sonhada publicação.
segunda-feira, 28 de maio de 2018
DISCURSO DE AGRADECIMENTO AO RECEBER O TÍTULO DE CIDADÃO NATALENSE NA CÂMARA DE VEREADORES DE NATAL-RN.
Minhas senhoras e meus
senhores, desejo, nesta festiva oportunidade, registrar o meu profundo
sentimento de alegria ao receber este valioso título de Cidadão Natalense,
outorgado pela Câmara Municipal de Natal, por iniciativa do vereador Janilson
de Paulo Rêgo, referendado por todos os membro desta egrégia Casa
Legislativa.
Nasci na cidade de São José de Mipibu, em data de 6 de dezembro de 1950, filho
de Arnaldo Barbalho Simonetti e de Cirene Barbalho Simonetti, e sempre
reverenciei a minha origem com destacado orgulho, uma vez que recebi dos meus
familiares lições de amor à terra-mãe e exemplos de responsável
cidadania.
A minha trajetória de vida foi idêntica a de todas as crianças nascidas no
litoral do nordeste brasileiro, onde o mar e o clima ameno enchem de prazer e
de euforia aos que tiveram a sorte de contemplar em noites claras, o céu
estrelado de São José de Mipibu, Goianinha, Vila Flor, Canguaretama e a beleza
inigualável da Praia da Pipa.
Somente essas circunstâncias bastariam para marcar a vida de um nordestino
feliz. Entretanto, Deus, com a sua bendita Sabedoria, fez dividir as minhas
origens com os encantos da cidade de Natal, na verdade o motivo maior da minha
existência, onde cresci, estudei e concretizei todos os sentimentos de amor ao
seu povo e as suas tradições.
Posso afirmar nesta solenidade, com a responsabilidade de estar falando na Casa
do Povo, que Natal foi, é, e sempre será a minha cidadela, o meu canto-chã, e a
glória do meu viver. Nas suas ruas pulsa o meu coração, onde encontrei sempre o
entusiasmo da minha juventude. No seu solo plantei os meus amores e as minhas
solidas raízes. Foi aqui nesta terra que construí as amizades mais afetivas. Em
Natal encontrei o berço sacrossanto para construir uma família abençoada, fonte
propulsora do meu viver.
Na cidade dos Reis Magos, escrevi alguns dos meus livros e aprendi que o amor
existe e que os homens podem conviver com maior fraternidade.
Em boa hora a inspirada potiguar Teresa Peixoto D’Aguiar ao conceber o livro –
Natal, o endereço da Felicidade... , descreve todo o seu deslumbramento sobre a
nossa querida Cidade.
Indiscutivelmente minhas senhoras e meus senhores, o chão de Natal tem um cheiro diferente: exala paixão, confiança e ternura. Com certeza o galardão que hora passo a ostentar aumenta muito em muito a minha responsabilidade, o amor e a gratidão que tenho por esta cidade.
Indiscutivelmente minhas senhoras e meus senhores, o chão de Natal tem um cheiro diferente: exala paixão, confiança e ternura. Com certeza o galardão que hora passo a ostentar aumenta muito em muito a minha responsabilidade, o amor e a gratidão que tenho por esta cidade.
Agradeço em meu nome, em nome da minha esposa Geiza Galvão Simonetti, dos meus
filhos Milena, Thiago e Priscilla e dos meus netos Arthur, Miguel, Isabella e
Sophia estes momentos de muito júbilo para o meu espírito, que permanecera
intactos durante o transcorrer de toda a minha existência e certamente
permanecerão também no coração da minha família.
Agradeço finalmente a todas as pessoas que aqui compareceram o que valorizou em
mito este acontecimento.
Este título senhoreara e senhores será sem dúvidas a minha segunda carteira de identidade.
Este título senhoreara e senhores será sem dúvidas a minha segunda carteira de identidade.
Viva Natal! Salve a minha Cidadania!
Obrigado a todos.
quarta-feira, 23 de maio de 2018
ANIVERSÁRIO DE 116 ANOS DO IHGRN - RECEBIMENTO DE TÍTULO DE CIDADÃO NATALENSE
Momento do discurso oficial, registrando-se a presença do escritor Iaperi Araújo,
Presidente do Conselho de Cultura e Acadêmico da ANRL
Presenças ilustres: Comandante Woodson, Betânia, Ormuz, Júlia, Simoni,
Geiza, Lívio Oliveira, Nina, Conceição Maciel e Joventina
Vereadores Nina Souza, Joanilson de Paula Rego e Julia Arruda,
com o agraciado Ormuz Simonetti
Ormuz, Adilson Gurgel, Nina Souza e Betânia Ramalho
Betânia Ramalho, Joventina Simões, Ormuz, Nina Souza e Júlia Arruda
sexta-feira, 18 de maio de 2018
terça-feira, 15 de maio de 2018
SESSÃO SOLENE EM HOMENAGEM AOS 116 ANOS DO IHGRN E ENTREGA DE TÍTULO DE CIDADANIA
IHGRN - Década de 1920
Aos amigos e familiares. Nessa quinta feira dia 17 de maio, às 18:30, por ocasião sessão solene em homenagem aos 116 anos do IHGRN na Câmara Municipal, vou receber o Título de Cidadão Natalense. Aos que puderem comparecer meu agradecimento antecipado.
Câmara Municipal de Natal
segunda-feira, 14 de maio de 2018
PAÍSES QUE VISITARAM O BLOG
Na ultima semana.
Brasil 269
Estados Unidos 177
Rússia 111
México 9
Portugal 9
China 7
Espanha 7
Turcomenistão 7
Tchéquia 4
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