quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Carta enviada ao jornalista Vicente Serejo

Matéria publicada na coluna Cena Urbana do jornalista Vicente Serejo no periódico “O JORNAL DE HOJE”, edição de 23 de fevereiro de 2011.

CASTANHOLEIRA DO VIADUTO DO QUARTO CENTENÁRIO

Incansável na sua luta, Ormuz Barbalho Simonetti volta a brandir sua espada na defesa da castanholeira que nasceu e teima em viver ao abandono de todos os cuidados entre as muradas do Viaduto do Quarto Centenário. Uma resistência devia merecer a atenção da cidade
.



A TEIMOSIA DE UMA ÁRVORE

Natal 01 de março de 2011

Caro amigo Vicente Serejo:

Hoje completam 8 meses que lhe enviei uma carta, contando da resistência de uma castanholeira que havia nascido e crescido, não se sabe como, entre as muradas de concreto que dividem a BR 101, na altura do viaduto Quarto Centenário. Ao final do meu relado fiz a seguinte previsão: “Infelizmente, naquele local ela não resistirá por muitos anos, pois seu tronco não poderá se expandir em virtude da proximidade com as muretas de concreto e logo vai aparecer alguém alegando que seus galhos estão atrapalhando o trânsito, e usará contra a indefesa árvore, o seu impiedoso facão”.

Pois bem, o que eu previ naquela ocasião, aconteceu pouco tempo depois. Alguém foi ao local e abateu a indefesa árvore, que teve seu tronco decepado rente as muretas de concreto. Ao passar no local, lembrei do que havia previsto e fiquei triste e decepcionado. Acalentei a esperança de que a matéria publicada em sua prestigiosa coluna, “Cena Urbana”, fosse despertar e sensibilizar as autoridades responsáveis e ao invés de enviar ao local um algoz, tivesse enviado um salvador, na pessoa de um botânico, para estudar a remoção da castanholeira para o seu local de direito que é na Explanada Silva Jardim, substituindo por merecimento e tradição, a sua ancestral.

Conhecendo a força da natureza e particularmente daquela valente espécime, retornei ao local 30 dias depois, e com alegria pude observar os primeiros brotos que rasgando a sua grossa casca, e se projetavam em vários pontos em torno de seu tronco, em busca dos raios solares. Fiquei feliz! A castanholeira continuava viva. A sua vontade de viver venceu a insensibilidade dos homens. Desse dia em diante, venho acompanhando o seu difícil mas constante crescimento, que se faz com a mesma intensidade que antes de sua mutilação. Ajudada pela umidade das últimas chuvas caídas na nossa Capital, seus galhos crescem a passos largos e mostra toda sua vitalidade no verdume exuberante exibido do por suas folhas expeças e viçosas.

Carissímo Serejo, essa valente árvore já mostrou e provou toda sua vontade de viver, talvez no afã de cumprir com sua natureza de crescer e se multiplicar, distribuindo suas boas sementes por nossa Capital, ultimamente tão esquecida e mal tratada pelos seus administradores. Comparo essa árvore, símbolo de resistência e perseverança, com nosso povo maltratado e agredido nos seus mais elementares direitos constitucionais. Explorado de todas as maneiras pelos maus políticos, assolado pelos impostos, que cada vez maiores e mais vorazes, roubam do trabalhador o simples direito até de se alimentar dignamente, para alimentar a máquina corrupta dos governos.

Faço aqui um apelo para que, através da sua respeitabilidade de colunista sério e preocupado com o destino de nossa cidade, possamos iniciar uma campanha em defesa dessa da vida dessa árvore. Faço uso de suas próprias palavras quando da publicação de minha carta em julho de 2010: “Homenagem ao seu desejo de viver e crescer como um exemplo de resistência no exemplo para todos os natalenses”

Um grande e afetuoso abraço,

Ormuz Barbalho Simonetti

domingo, 20 de fevereiro de 2011

VIAGEM INSÓLITA - Terceira parte

VIAGEM INSÓLITA – Terceira Parte

(Percurso percorrido entre as praias de Pipa/RN e Canoa Quebrada/CE)


POUSADA PEIXE GALO

Partimos da pousada Peixe Galo às 08h da manhã do dia 11, quarta-feira. Contratamos um guia para nos conduzir por cima das dunas móveis de Galos/Galinhos, pois o caminho pela estrada normal aumentaria em pelo menos 30 km o nosso percurso. A trilha é de difícil transposição e torna-se necessário a companhia de um guia experiente. O caminho é para quem realmente conhece o local, pois existe o perigo de nos depararmos com enormes barrancos criados pela mobilidade das dunas. De quando em vez nos deparamos com “oásis” e lagoas azuis, perdidos no meio dessas dunas. Um dos nossos companheiros de viajem viu muita semelhança daquele local com os “Lençóis Maranhenses”.


DUNAS GALOS/GALINHOS

Durante a travessia avistamos ao longe enormes pirâmides de sal que contrastava sua brancura com o amarelo claro das areias das dunas. Nesse percurso, não foi raro ficarmos literalmente a ver somente céu e areia. O caminho nos levou a atravessar grandes áreas de salinas, onde tivemos a oportunidade de passar bem perto das enormes pirâmides de sal.

SALINA OURO BRANCO

Na região das salinas, a todo instante éramos premiados com a visão lúdica de bandos de maçaricos que alçavam vôos das várzeas cobertas de pirrixiu. Essa pequena ave migratória com média de 25 cm e pesando em torno de 200 gramas, chega a voar até 16.000 km entre os extremos das Américas, em busca de comida e um clima mais ameno para procriar.

MAÇARICOS

A maioria da nossa produção de sal é transportada em barcaças para o proto-ilha que se localiza a 26 km da cidade de Areia Branca e a 14 km da costa. Esse terminal salineiro também denominado porto-ilha, construído pela empresa norte-americana Soros Associates Consulting Engineers, foi inaugurado em 3 de fevereiro de 1970. Nesse terminal os grandes navios cargueiros se abastecem desse nosso “ouro branco” e o distribui por todo o planeta. Os municípios de Macau, Mossoró e Areia Branca são principais produtoras de sal em nosso Estado. Nossa produção anual gira em torno de 5,5 milhões de toneladas, representando 95% da produção nacional, que gera mais de 15 mil empregos. Para se ter uma idéia da importância da atividade salineira em nosso Estado, só em impostos são arrecadados mais de 200 milhões/ano.

TERMINAL SALINEIRO/PORTO ILHA

Fiquei maravilhado e também envergonhado, pois até esta data, do alto dos meus 60 anos de idade, nascido e criado nesse pedaço de chão do meu Rio Grande do Norte, nunca tinha visto, a beleza das pirâmides de sal nas salinas do município de Areia Branca. Imediatamente me veio à pergunta. Por que nós conhecemos tão pouco do nosso país que é um dos mais belos do mundo? Por que nós nos preocupamos em conhecer o Estado vizinho antes mesmo de conhecermos o nosso? Às vezes conhecemos todos os pobres países da América do Sul e não sabemos praticamente nada do nosso Brasil. Não concordo com a retórica de que nós temos um alto custo para o turismo interno, pois nem sempre foi assim. Não seria mais justo e mais honesto dizer que é simplesmente a vaidade de transpor fronteiras? A eterna bobagem de ser internacional?


Dados recentes mostram que os brasileiros em 2010 gastaram alguns bilhões de reais fazendo turismo somente nos Estados Unidos. Divisas que certamente poderiam estar melhorando nosso turismo interno. Entretanto, reconheço que os nossos governantes ficam a nos dever quando se trará de incentivar o turismo interno, principalmente no nordeste. Vários países pelo mundo vivem quase que exclusivamente da indústria do turismo, porque seus governantes enxergam com mais inteligência e valorizam esse mercado. E assim vamos perdendo divisas e ganhando ignorância sobre nossa pátria.

Finalmente depois de um grande arrodeio chegamos ao porto de Prategy, onde embarcam habitantes e visitantes das praias de Galos e Galinhos, quando chegam pelo continente. Nesse local a Prefeitura mantém um estacionamento para carros das pessoas que atravessam o braço de mar. Deixamos o nosso guia para que retornasse de barco para Galos e prosseguimos viajem.

PORTO PRATEGY

No caminho para Areia Branca, passamos pelas “Dunas do Rosado” onde a coloração das areias chama a atenção de todo que se aventure por aquela região. As cores das areias nos encantam com seus vários tons entre branco, amarelo, vermelho, chumbo e diversas outras cores que se misturam diante de nossos olhos. Dessas dunas são retiradas as areias que os artesãos utilizam na confecção das famosas “garrafinhas” com paisagem coloridas.
Prosseguimos viajem e passamos pelas cidades de Baixa do Meio, Pendências, Alto do Rodrigues, Carnaubinha e chegamos à praia de Ponta do Mel. Como já eram 14h, fomos para uma barraquinha a beira-mar e acabamos surpreendidos com o “tira gosto” no mínimo inusitado. Foi nos servido peixe com “baião de dois”. Esse fato não me passou despercebido, pois mais uma vez, vimos também na culinária, o sertão misturando-se com o mar, pois o “baião de dois” é um prato genuinamente sertanejo.

PORTO DE AREIA BRANCA

PORTO DE AREIA BRANCA- EMBARQUE PARA GROSSOS
Pegamos o asfalto na RN-221 com destino a bela cidade de Areia Branca que fica na foz do rio Mossoró. Seu nome primitivo era Ilha das Maritacacas, depois chamada de Ilha das Areias Brancas e por último, Areia Branca, nome que se consagra até hoje. O povoado surgiu em fevereiro de 1870 e seu fundador foi João Francisco de Borja. Embarcamos nossos veículos em uma balsa e após meia hora de travessia, atracamos no porto da cidade de Grossos. Daí, seguimos para a Cidade-Praia de Tibau do Norte, que tem o litoral conurbado com o de Icapuí já no estado do Ceará.


Já no litoral cearense passamos pelas praias de Manibu, Melancias, Tremembés, Ibicuitaba, Picos, Quitérias, Peroba, Barreiras e chegamos à praia de Redondas pelo alto das falésias. Todas as praias que percorremos dentro do município de Icapuí, foi um verdadeiro deslumbre para os nossos olhos curiosos de visitantes/exploradores daquele belo litoral.
Na praia de Redondas a principal atividade econômica é a pesca de lagosta, e a colônia conta com mais de 150 barcos em plena atividade. Possui também uma boa infra-estrutura de bares e restaurantes com diversas opções de pratos à base de frutos do mar.

PRAIA DE RODONDAS - CE

Seguimos adiante, pois nossa parada para o almoço seria na vizinha praia de Ponta Grossa. Por indicação de amigos trilheiros, almoçamos na barraca Pantanal, nome por sinal bem sugestivo, visto que a área onde esta localizada é bastante úmida. Um pequeno curso d’água passa a caminho do mar, dividindo em dois a área do restaurante. O local é bastante rústico com palhoças feitas com troncos de carnaúba e coberta com folhas dessa palmeira. O piso é da própria areia da praia. Bastante freqüentada principalmente por trilheiros e bugeiros que se destinam á praia de Canoa Quebrada, 30 km adiante se o percurso for feito pela beira da praia. Se resolver ir pelo asfalto aumenta para 50 km.
(Última parte da viagem na próxima sexta-feira)

BARRACA PANTANAL


BARRACA PANTANAL

BARRACA PANTANAL

domingo, 13 de fevereiro de 2011

VIAGEM INSÓLITA - Depoimentos

Caro Ormuz, fiquei com água na boca quando vocês falaram do restaurante da Irene.. Realmente tudo é divino! Vocês não conheceram "Capim"
que fica ao lado de Galos ?

Maria do Socorro Medeiros Cabral
Natal/RN

VIAGEM INSÓLITA - Depoimentos

Colega Ormuz- agradeço e aguardo c/ansiedade s/chegada a Canoa Quebrada -Laelson-Ex-BNB- e genro de Claver Grillo (Bananeiras-PB).

Um abraço
Laelson Rodrigues Viana
João Pessoa-Pb

VIAGEM INSÓLITA - Depoimentos

Prezado Ormuz, meu abraço.


Parabens pelo magnífico relato sobre a viagem. Faz uma semana, por necessidade de descanço fui até Galinhos e, especificamente, para a Pousada Peixe Galo. Passei três dias internado na Pousada. Apesar da disposição de não me exceder, dei umas andadas pela praia e fiquei encantado com o lugar e a gente. Dª Iene é uma figura digna de reportagem. Sua comida é excelente, suas filhas pretimosas e seu Avelino uma greande alma ilhota. Fiquei tão entusiasmado que escrevi alguma coisa em meu blog sobre Galinhos e Galos: jansendosleiros.blogspot.com, visite-o. Um abraço de parabens, o amigo Jansen



Att,

Jansen Leiros

sábado, 12 de fevereiro de 2011

VIAGEM INSÓLITA - Segunda parte

VIAGEM INSÓLITA – Segunda Parte

(Percurso percorrido entre as praias de Pipa/RN e Canoa Quebrada/CE)


De volta à viagem, outro fator que nos chamou a atenção foi a constante mudança na vegetação. Desde que descemos na praia de Rio do Fogo que observamos sensível modificação da vegetação litorânea. Quanto mais nos afastávamos da cidade de Natal, em direção ao Estado do Ceará, maior era a incidência de plantas típica do semi-árido. O meio do mato ralo e retorcido, característica dos taboleiros costeiros, a todo instante afloravam várias espécies de cactáceos. Mandacarus e coroa-de-frade misturavam-se as bromélias típicas do sertão como as macambiras, além de outras árvores dessa região como cardeiros e facheiros. Na minha praia de veraneio, a praia da Pipa, também essas árvores misturam-se a vegetação local, porém, são raras e pontuais. No entanto, quanto mais nos afastávamos do Sul em direção ao Norte, mais assistíamos ao espetáculo do “sertão entrando no mar”.




Após a Praia do Marco, prosseguimos viagem e a cada curva que fazíamos ao final de uma enseada, mais uma bela praia surgia diante dos nossos olhos de aprendizes de exploradores, ávidos por novas descobertas. As praias se sucediam com suas belezas particulares. As casinhas típicas dos pescadores pontilhavam por cima das dunas de areias brancas às vezes completamente isoladas, dando assim uma visão lúdica àquele cenário de beleza singular. Nas praias, as jangadas colocadas em cima de toras de madeira, descansavam esperando seus bravos pescadores para o próximo desafio rumo à imensidão do mar azul, na incessante luta pela sobrevivência.
Passamos pela praia de Exu Queimado e em seguida chegamos a Caiçara do Norte. Fizemos uma parada para fotografar o majestoso Farol de Santo Alberto com seus 42 metros de altura, inaugurado em 1908.


























Finalmente, ao cair da tarde, chegamos à Praia de Galos habitada por uma pequena comunidade de pescadores. Fomos direto para a “Pousada Peixe Galo”, onde pernoitamos, conforme o roteiro previamente estabelecido. Em Galos, os viajantes no afã de novas aventuras e ainda com muita disposição, contrataram um barco para ver o por do sol no final da península, onde se localiza a bela praia de Galinhos e também um farol que traz o mesmo nome.










Fomos para o píer e apesar de várias tentativas, o motor da embarcação que iria nos conduzir recusava-se a funcionar. Com a tarde caindo rapidamente, o responsável pela nossa viagem providenciou outra embarcação tão velha quanto à primeira, porém, essa já chegou ao local de embarque com o motor em funcionamento. Minha esposa recusou-se terminantemente a embarcar naquela “banheira” temendo por nossas vidas. Resolvi ficar e lhe fazer companhia, no que não me arrependi. Fomos para o “Restaurante da Irene”, degustar uma bela posta de robalo (camurim), com tapioca e cerveja extremamente gelada. Enquanto isso os corajosos aventureiros rumavam a caminho do sol.






A tarde já findava quando o barco partiu mais lento que uma tartaruga. Lá se foram naquela embarcação com o motor resfolegando e que a todo instante ameaçava parar de funcionar, sem muita certeza que retornariam ainda naquele dia ou noite. Porém, a ânsia pela aventura estava acima de tudo. Rumaram em direção ao final da península onde o espetáculo do por do sol seria mais bem apreciado. Claro que antes de chegarem ao destino, o sol já tinha se escondido por trás da linha do horizonte. Lá pelas sete horas da noite, cessaram minhas preocupações quando ouvimos no meio da escuridão aquele barulho cansado, mas para mim bastante familiar. Era o barco que retornava do passeio com todos os passageiros a bordo para o porto seguro da “Pousada Peixe Galo” e o aconchego do “Restaurante da Irene”.



Enquanto os homens seguiram de barco, as esposas resolveram fazer a caminhada a pé. Informadas que o percurso seria de aproximadamente 5 km, acharam uma moleza já que estavam acostumadas a percorrer distâncias maiores em suas caminhadas cotidianas, em Natal. Só não contavam que a tarde caíra rapidamente e o percurso era por terras desconhecidas. Quando chegaram ao destino já estava escuro e o por do sol foi apreciado em plena marcha forçada pelas areias da praia. Para retornar acharam mais seguro alugarem uma “carroçataxi” - em Galinhos não é permitido à utilização de carros -, puxada por um valente cavalo, que apesar de seu aspecto não muito saudável, conseguiu trazer todas sãs e salvas para casa, apesar da escuridão da noite e das areias impedidoras



Após o jantar no “Restaurante da Irene” a base de frutos do mar, moquecas e pirão de peixe, além de uma boa carne do sol, nos reunimos na piscina da pousada até a madrugada. Lá apreciamos um bom vinho e traçando planos para o dia seguinte, quando iríamos encarar a próxima etapa da viagem até a Praia de Canoa Quebrada, já no Estado do Ceará. Nesse dia, percorremos exatos 250Km.

(continuação próxima sexta-feira 18/02)

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

UNIÃO BRASILEIRA DE ESCRITORES - UBE

PRIMEIRA REUNIÃO DA UBE-RN 2011
LOCAL - MEMORIAL DESEMBARGADOR VICENTE DE LEMOS



SENTADOS DA ESQUERDA PARA A DIREITA - ESCRITORES
MANOEL MARQUES, CARLOS GOMES, ORMUZ SIMONETTI, JURANDYR NAVARRO E BARTOLOMEU CORREIA DE MELO

EM PÉ - OS POETAS EDUARDO GOSSON E JANIA DE SOUZA

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

FAMÍLIA FAGUNDES VISITA A PRAIA DA PIPA

O MÉDICO, POETA E ESCRITOR ALFREDO FAGUNDES COM SUA ESPOSA E FILHO NO DEQUE DE MINHA RESIDÊNCIA NA PRAIA DA PIPA. DURANTE A VISITA DO DR.ALFREDO ME HONROU COM O CONVITE PARA PREFACIAR O SEU LIVRO DE POEMAS "RAIZES DO CORAÇÃO", COM PUBLICAÇÃO PREVISTA PARA ESSE ANO.





Na foto da esquerda para a direita: Ormuz e sua esposa Geiza, Dante Simonetti (irmão de Ormuz), Sonia Lins Fagundes (esposa de Alfredo),Geraldina Fagundes veranista da Praia da Pipa e prima de Alfredo, Alfredo Fagundes e seu filho Alfredo Fagundes Neto.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

VIAGEM INSÓLITA - Primeira parte

VIAGEM INSÓLITA – Primeira Parte

(Relato do percurso entre as praias de Pipa/RN e Canoa Quebrada/CE)


PRAIA DA PIPA-RN

Estava iniciando meu sexagésimo veraneio na praia da Pipa, quando recebi um convite inusitado: “- Ormuz, vamos fazer uma viagem até Fortaleza pela beira da Praia?”. Era o meu primo David Simonetti, companheiro de quase todos esses veraneios, que me propunha esse desafio. Nem parei para pensar. Respondi afirmativamente, pois sabia que se fosse avaliar o convite, jamais deixaria a Pipa no início do veraneio, para me aventurar em terras desconhecidas.


PRAIA DOS ARTISTAS-NATAL RN (Foto-Internet)

Sempre ouvia falar de pessoas que faziam essas trilhas e voltavam maravilhados com tudo que encontravam ao longo da viajem. Paisagens deslumbrantes, praias ainda livre da especulação imobiliária e completamente desertas. Durante o percurso pela beira das praias, muitas vezes habitadas por pequenas colônias de pescadores, encontramos barraquinhas de nativos que serviam comidas a base de peixe e frutos do mar. Outro fato interessante é o encontro com trilheiros que param nessas barracas e solidários, sempre se dispõem a ajudar aqueles que estão se iniciando nessa aventura. Se viajam em sentido contrário, indicam as melhores trilhas ou advertem acerca dos obstáculos que encontraram pelo caminho ou os que possam surgir. Tudo isso aliado a oportunidade de conhecer, palmo a palmo, o nosso litoral que, diga-se de passagem, é verdadeiramente lindo.


PONTE NEWTON NAVARRO - NATAL RN (Foto-internet)

Seguimos em direção ao Norte, transpomos a majestosa ponte Newton Navarro que do alto, pode-se ver algumas praias do litoral Norte, a começar pela praia da Redinha. Nosso destino era a BR 101. Passamos ao largo das praias de Santa Rita, Genipabu, Barra do Rio, Grançandu, Jacumã, Muriú, Barra de Maxaranguape, Caraúbas, Maracajaú, Pititinga e Zumbi. Nossa primeira parada foi na Praia do Rio do Fogo, onde até então só tínhamos viajado em estradas asfaltadas. Antes de descer para a beira da praia, esvaziamos os pneus dos veículos mantendo uma calibragem em torno de 18 libras. Esse procedimento é adotado por todos os que se aventuram nesse tipo de terreno, para evitar o afundamento dos pneus quando as areias ficam mais soltas. A baixa calibragem aumenta a largura dos pneus, propiciando maior área de atrito com o terreno, facilitando assim seu deslocamento. Essa técnica é utilizada até mesmo em carros com tração comum o que facilita, sobremaneira, a passagem em locais muito arenosos.


PRAIA DA REDINHA - NATAL RN (Foto-internet)


PRAIA DE SANTA RITA-EXTREMOZ RN (Foto-internet)


PRAIA DE JENIPABÚ-EXTREMOZ RN (Foto-internet)


PRAIA DE BARRA DO RIO-EXTREMOZ RN (Foto-internet)


PRAIA DE GRAÇANDU- EXTREMOZ-RN (Foto-internet)



PRAIA DE PITANGUI-EXTREMOZ-RN (Foto-internet)


PRAIA DE JACUMÃ- CEARÁ-MIRIM RN (Foto-internet)



PRAIA DE MURIÚ - CEARÁ-MIRIM RN (Foto-internet)



CIDADE-PRAIA DE BARRA DE MAXARANGUAPE- MAXARANGUAPE RN (Foto-internet)



PRAIA DE CARAÚBAS -MAXARANGUAPE RN (Foto-internet)



PRAIA DE MARACAJAÚ - MAXARANGUAPE RN (Foto-internet)



PRAIA DE PITITINGA - MAXARANGUAPE RN (Foto-internet)

Descemos na praia de Rio do Fogo e fomos até a praia de Peroba, onde fizemos uma parada para apreciar a beleza do lugar. Ao longe se avista um farol construído dentro do mar há pelo menos uns cinco quilômetros de distancia da praia. Um nativo nos informou que naquele local existem várias piscinas naturais formadas por bancos de corais, para onde os turistas são conduzidos em passeios de lanchas. Nas marés baixas todo esse local fica com menos de um metro de profundidade. As piscinas são cheias de vida marinha ainda totalmente preservada. Os visitantes, além de curtirem um banho no meio do oceano, são beneficiados com a exuberância da rica vida marinha dos recifes de corais.



PRAIA DE PEROBA - RIO DO FOGO RN




CORAIS DA PRAIA DE PEROBA - RIO DO FOGO RN (Foto-internet)

Seguimos em frente, pois nosso destino era a praia de Galos onde iríamos pernoitar. Mas até lá, muitas surpresas agradáveis ainda nos aguardavam. Passamos pelas praias das Garças, Carnaubinha e chegamos à cidade-Praia de Touros. Subimos para o asfalto e novamente alcançamos a BR 101, que havíamos deixado quando descemos na praia de Rio do Fogo.



Percorremos poucos quilômetros até chegarmos ao quilômetro zero da maior rodovia federal do país, também denominada translitorânea. A BR 101 tem exatos 4.542 quilômetros e depois de atravessar 12 estados, tem seu final na cidade de Arroio Chuí, no Rio Grande do Sul. Seu nome oficial é Governador Mário Covas.




Do quilômetro zero podemos ver o farol de Touros também conhecido como farol do Calcanhar. É considerado o maior farol do Brasil com seus 62m de altura e 298 degraus. Na época de sua construção em 1912, foi considerado o segundo maior farol do mundo, construído em concreto armado. Sua construção teve início em 08 de abril e foi concluída em 21 de dezembro do mesmo ano.
























FAROL DE TOUROS - RN

Prosseguimos viagem e passamos pelas praias de Lagoa do Sal, Monte Alegre adentramos no município de São Miguel do Gostoso até chegarmos a Tourinho. O município localiza-se na esquina do continente sul-americano e podemos dizer que é onde literalmente “o vento faz a volta”. Por essa razão, suas praias são consideradas uma das melhores do Brasil para a prática de kitesurfe e windsurf, devido aos ventos fortes e constantes.



PRAIA DE TOURINHOS- SÃO MIGUEL DO GOSTOSO RN

É sem dúvidas uma das mais belas de todas que encontramos durante a viagem. Suas águas são limpas e calmas. Tem como uma das suas principais atrações, dunas fossilizadas com mais de 2.000 anos, que se projetam em direção ao mar. É realmente um deslumbre para o viajante que se surpreende a cada curva que acessa a próxima praia.



DUNAS FOSSILIZADAS - TOURINHOS RN

Fizemos algumas fotos e partimos em direção a Praia do Marco, também conhecida como Dunas do Vespúcio, em homenagem ao navegador Américo Vespúcio que integrou a Expedição de Gaspar de Lemos. A praia recebeu esse nome porque foi ali que em 1501, um ano após o descobrimento do Brasil, os portugueses que integravam essa expedição, colocaram o primeiro marco colonizador no Brasil. No local existe apenas uma réplica já que o original encontra-se na Fortaleza dos Reis Magos, em Natal.




A história desse Marco é pouco conhecida pela população em geral, apenas alguns historiadores e pesquisadores de nossa história tem esse conhecimento. Infelizmente esse é mais um dos vários fatos relevantes de nossa história tão rica e tão desconhecida. Essas informações são desprezadas e relegadas a planos inferiores por nossos educadores e autoridades da área educacional. Assim, vamos tendo muito mais ciência da história de outros estados e países, que da nossa própria história. Sinto-me profundamente triste quando vejo nossa história ser tratada dessa maneira.

O Instituto Histórico e Geográfico com seu rico e importante acervo, só é visitado por uns poucos e solitários pesquisadores e luta desesperadamente para não sucumbir à constante falta de recursos para sua manutenção, pois como sabemos, os recursos sempre são escassos quando se destinam a cultura. Isso sem contar que a maioria dos nossos estudantes não sabe nem mesmo o seu endereço. O mesmo acontece com nossas bibliotecas onde os livros apodrecem em estantes precárias e empoeiradas e de confusa organização. Basta o leitor visitar a biblioteca Câmara Cascudo para constatar mais esse fato lamentável.



PARTICIPANTES DA VIAGEM -

(Próxima matéria - continuação da viajem - dia 12/02

EXTRAÍDO DO BLOG DE ANDERSON TAVARES- HISTÓRIA E GENEALOGIA

Bibliografia Genealógica Potiguar

Objetivando auxiliar a tantos quantos desejem pesquisar sobre famílias potiguares, apresento a bibliografia genealógica potiguar. Serão considerados além dos autores potiguares, as genealogias escritas por autores de outros estados que versem sobre famílias potiguares em seus trabalhos.
Destaco para conhecimento de todos os interessados em genealogia potiguar, dois grandes genealogistas que no anonimato em que desejam estar, desenvolvem pesquisas sérias e fundamentadas, sendo fonte imprescindível para os pesquisadores do Rio Grande do Norte, são eles: Fernando Bezerra Galvão, genealogista currasnovense, que domina a genealogia seridoense como poucos, sendo fonte para muitos, inclusive para mim, pesquisador da família do Cel. José Bezerra de Araújo Galvão.


O outro genealogista é o Toscano, simples e bom, pesquisador daqueles que não dispensam os papéis velhos e esquecidos do nosso Instituto Histórico, bem como os registros cartoriais e da Cúria Metropolitana do Natal, buscando estabelecer ligações, encontrar entroncamentos, sem nunca permanecer na primeira informação.

Fernando Bezerra Galvão e Toscano, não possuem livros escritos. São exemplos formidáveis de humildade. Seus conhecimentos dariam inúmeros livros acerca de nossos antepassados. Mas preferem repassar o que sabem, porque para eles a satisfação reside na pesquisa.
Através de meu apelo insistente decidiram se filiar ao nosso Instituto de genealogia. Porém, nunca participam de discussões e dos encontros, preferindo continuar em suas pesquisas constantes e ajudando desinteressadamente a tantos que os procurem.

Por fim, listo as genealogias de Luiz da Câmara Cascudo. Esse autor que se interessou por tudo que dizia respeito ao seu Rio Grande do Norte, não se furtou de deixar consignada sua contribuição a genealogia estadual, apresentando suas genealogias nas Actas Diurnas e posteriormente na Revista Genealógica Brasileira.


ALVES, Celestino. Retoques da História de Currais Novos. Natal: Fundação José Augusto, PMCN, 1985;
AMARAL, Aldysio Gurgel do. Na Trilha do Passado: genealogia da família Gurgel. Fortaleza: Tipografia Minerva, 1986;
ARAÚJO, Boanerges Januário Soares de. Cel. Pedro Soares de Araújo: o patriarca. Natal: 1957;
ARISTON, Eunice. Olegário Vale: o idealista. Natal: RN Econômico, 2004;
AZEVEDO, Max Cunha de. Coronel Felinto Elizio: ilustre patriarca do Seridó. Natal: Nordeste Gráfica e Editora, 2006;
AZEVEDO, Galdino Vieira de. Há Mais de Meio Século. Macaíba: 2006;
AZEVEDO, Aluizio. Famílias Azevedo, Dantas, Medeiros e Rocha no Rio Grande do Norte. Coleção mossoroense, série “C”, V. 1340. Natal: Gráfica de Fato, 2002;
BASTOS, Sebastião de Azevedo. No Roteiro dos Azevedos e Outras Famílias do Nordeste. João Pessoa: Gráfica Comercial, 1954-1955;
BEZERRA, José Augusto de Medeiros. Famílias Seridoenses. Rio de Janeiro: Irmãos Pongetti Editores, 1940;
BEZERRA, Luiz G. M. Silvino Bezerra Neto. Mossoró: Fundação Guimarães Duque, Coleção Mossoroense, série “C”, vol. 1251, 2001;
BEZERRA, Silvino. Lembrança para Minha Família. Natal: Gráfica União, 1962;
BEZERRA, Silvino. Caetano Dantas Correa e o Sítio Ingá. Tipografia Villar, 1957;
BRANCO SOBRINHO, José Moreira Brandão Castelo. Moreira Brandão. Rio de Janeiro: separata da revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, 1959;
BRASIL, Paulo M. Assis. Bravos Sertanejos do Seridó: famílias de Portugal e do Brasil. Os Dantas Corrêa e os Ribeiro Dantas. Natal: Sebo Vermelho, 2002;
BRITO, Raimundo Soares de. Alferes Teófilo Olegário de Brito Guerra: um memorialista esquecido. Mossoró: Coleção Mossoroense, vol. CXXXII, 1980;
CÂMARA, Adauto da. Câmaras e Mirandas Henriques. Natal: Departamento Estadual de Imprensa, 2006;
CASCUDO, Luiz da Câmara. Conde D’Eu. Rio de Janeiro: Editora Nacional, 1933;
_________. A família do Pe. Miguelinho. Natal: Coleção Mossoroense, N.55, Departamento de Imprensa, 1960;
_________. Jerônimo Rosado (1861-1930): uma ação brasileira na província. Rio de Janeiro: Pongetti, 1967;
_________. Os Carrilho do Rio Grande do Norte. Revista Genealógica Brasileira. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1941;
_________. João Lustal Navarro e seus descendentes. In O Livro das Velhas 03;
_________. Francisco da Costa e Vasconcelos. In O Livro das Velhas Figuras nº 03; _________. Francisco Machado de Oliveira Barros. In O Livro das Velhas Figuras nº 03;
_________. A Família do Padre Miguelinho. In O Livro das Velhas Figuras nº 03;
_________. Nísia Floresta e alguns parentes. In O Livro das Velhas Figuras nº 04;
_________. O Fundador da família Raposo da Câmara. In O Livro das Velhas Figuras nº4;
_________. O primeiro Joaquim Inácio Pereira. In O livro das Velhas Figuras nº 05;
_________. Joaquim Torquato Soares Raposo da Câmara. In O livro das Velhas Figuras nº 05;
_________. Os antepassados de Câmara Filho. In O livro das Velhas Figuras nº 05;
_________. Joaquim José do Rego Barros. In O livro das Velhas Figuras nº 06;
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