terça-feira, 11 de agosto de 2009

A PRAIA DA PIPA DOS MEUS AVÓS

CARÍSSIMO PRIMO ORMUZ

EM NOME DA FAMÍLIA DE ''CLETO GADELHA'', AGRADECEMOS O CARINHO E CONSIDERAÇÃO TÃO BEM DESCRITOS EM SUA CRÔNICA MAIS RECENTE. FICAMOS BASTANTE EMOCIONADOS COM SUAS PALAVRAS TÃO VERDADEIRAS SOBRE A VIDA DE NOSSO INESQUECÍVEL CLETO.
TODOS NOS SABEMOS COMPREENDER A IMPORTÂNCIA DO PAPEL DESSE ''GRANDE HOMEM'', PARA CADA UM DE NÓS, ESPOSA, FILHOS E NETOS E O GRANDE EXEMPLO A SER SEGUIDO!
PARABENIZAMOS POR MAIS ESTE SUCESSO, QUE ESTA SENDO ESCREVER SOBRE A NOSSA QUERIDA PRAIA DA ''PIPA''

UM GRANDE ABRAÇO
EVANEIDE E FAMÍLIA

NATAL 10/08/2009

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

DIA DOS PAIS -

Painho,
Desde pequena, quando comecei a entender um pouco sobre afetos, já percebia que tínhamos uma relação diferente. Não de menos ou mais amor, porém mais amorosa. Talvez uma descoberta de afinidade, o jeito de falar, os assuntos... Em alguns anos nos deparamos com muitas situações inusitadas, onde ao perceber, estávamos numa conversa boa. Precisávamos da presença um do outro.

Está sendo maravilhoso descobrir esse pai que, diariamente me surpreende. Quando eu pensei que tinha um pai dedicado ao trabalho bancário, movido muito mais a números do que a palavras, me admiro com o lançamento de uma obra. Quando eu pensei que tinha um pai tímido, me deparo com entrevistas na TV, nos jornais e discursos para uma platéia de formadores de opinião, familiares e admiradores. A única coisa que não me surpreendeu foi em perceber um pai batalhador, esforçado e determinado. Isso eu já sabia!

Através das minhas atitudes, todos os dias, digo que te amo e que você é muito importante na minha vida. Tenho me esforçado para você perceber isso. Sou feliz por hoje conseguir dizer... Não foi sempre assim. Apesar do meu jeito carinhoso, não sabia como chegar! Hoje eu me orgulho em saber que nunca vou me arrepender de não ter dito o quando eu amo minha família e o quanto você e mainha foram importantes na minha formação. Responsáveis por tudo.

Graças também a minha formação religiosa, e devo muito a mainha pelo incentivo, hoje posso agradecer a Deus por ter sido tão abençoada... Para minha realização, só me falta uma coisa: conseguir que você pelo menos experimente dessa felicidade que poucas pessoas entendem. Sinto-me na obrigação de te mostrar isso... É o amor de Jesus na vida da minha família que, para nossa felicidade, consegui formá-la com base na Igreja.

É um pedido que eu te faço hoje, no Dia dos Pais. Sei que o dia é seu, mas o presente é meu. Meu presente é estar com você nos dias 22 e 23 de agosto de 2009. Você tem um compromisso comigo, onde passaremos o dia inteiro juntos. Para mim será um dia extremamente feliz.
Obrigada por tudo painho. Cada vitória minha é sua. Amo você. Sempre, sempre... Parabéns!

Pri. (Priscilla)
09-08-2009

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

A PRAIA DA PIPA DOS MEUS AVÓS

PARABENS! FIQUEI BASTANTE EMOCIONADO COM PALAVRAS TAO VERDADEIRAS SOBRE ''COMPADRE CLETO ''!, COMO EU O CHAMAVA SEMPRE!
ME APEGUEI BASTANTE A ELE POR SER UM TIO MUITO ESTIMADO E QUERIDO DE MINHA ESPOSA MARIA ADELAIDE. COM ELE, APRENDI MUITAS LIÇOES NA VIDA. FOI TAMBÉM MEU GRANDE MESTRE NA ARTE DA PESCARIA NA NOSSA QUERIDA PRAIA DA PIPA, DESCOBRINDO OS MELHORES LOCAIS PARA A PESCARIA COMO:
''AS CACIMBINHAS,'' AS MINAS'','' A BOCA DA BARRA,''NOS ARRECIFES DO CURRAL DO CANTO E ALGUNS LOCAIS DA ORLA MARITIMA E O FAMOSO ''BURACO DO CLETO'' NOS AFOGADOS!
SUA VIDA ERA UMA GRANDE FESTA COM OS AMIGOS QUE ESTIMAVA E QUERIA BEM. NO DIA DE SUA MORTE, ME FEZ SUA ÚLTIMA HOMENAGEM;
TOMOU SEU ÚLTIMO CAFE DA MANHA EM NOSSA CASA E FEZ SUA ÚLTIMA PESCARIA COM MINHA VARA DE PESCAR NOS ARRECIFES EM FRENTE A NOSSA CASA, LOCAL NORMALMENTE QUE NAO COSTUMAVA PESCAR! FOI TAMBÉM MEU GRANDE INCENTIVADOR E ARTICULADOR COM ''ZE BIDIUM'' NA COMPRA DE NOSSA PRIMEIRA CASINHA NA PIPA, NOS TRAZENDO GRANDE ALEGRIA!
COMPADRE ''CLETO'', SÓ NOS DEIXOU MUITAS SAUDADES!

JOAQUIM PAULINO DE MEDIROS NETO (QUINCO)
NATAL,05/08/2009

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

A PRAIA DA PIPA DOS MEUS AVÓS

Caro Ormuz: Fiquei esperando, ansiosa pela chegada do jornal (Tribuna do Norte) que normalmente me chega no sábado à noite e fiquei decepcionada por não encontrar a tua crônica. Agora estou a lendo através deste e-mail. Gostei da tua lembrança em recordar a missa de sétimo dia do falecimento de Evilásio. Realmente o tempo passa rápido e com ele as lembranças. Para uns, a amizade faz gerar lembranças e até saudades, como no seu caso que sentiu a ausência dos amigos naquela ocasião, obrigada. Para mim é que com o desaparecimento de Evilásio, perdi todo o encantamento pelo veraneio, as noites enluaradas, o jogo de buraco, as conversas no terraço, etc. Agora só resta, ainda, o entusiasmo dos netos, principalmente os que moram fora e que junto com alguns dos filhos me impulsiona para chegando o mês de Dezembro colocar a faixa "Lotada", em frente a casa onde durante nos meses restantes do ano funciona como "Landuá Pousada", da minha filha. Muitos são os amigos que já se foram e que faziam parte do ritual que você tão bem lembrou quando falou do nosso amigo Cleto, basta lembrar que normalmente começava na casa de Arisio e terminava na outra ponta na casa de Maurino. Imagine quantos já se foram.
Um abraço

Geraldina Fagundes (Dina)
Goianinha-RN

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

A PRAIA DA PIPA DOS MEUS AVÓS- Matéria publicada na TRIBUNA DO NORTE em 16.08.2009


Caros leitores, infelizmente houve um problema na Coluna Quadrantes, do Jornal Tribuna do Norte, onde quinzenalmente, publico as crônicas sobre a Praia da Pipa. A publicação se dará ainda esta semana. Más, como ainda não esta definido o dia, estou antecipando sua transcrição para não quebrar a sequência com os leitores do BLOG.
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ORMUZ BARBALHO SIMONETTI (Genealogista e historiador)
www.ormuzsimonetti@yahoo.com.br

PIPA, saudosos veranistas – Cleto Gadelha do Espírito Santo

Como de costume, durante todo o verão, passo a maioria dos meus fins de semana na praia da Pipa. A minha casa fica em uma posição bastante privilegiada, bem de frente para o mar. Acostumei-me a dormir e acordar embalado pelo gostoso e melódico barulho das ondas. Quando a maré esta cheia as vagas rebentam em um quebra-mar que fica na frente da casa, mas não impede as água de projetar-se terraço adentro.

Já me acostumei com a impressionante proximidade de minha casa com o mar. Pois bem, foi numa dessas manhãs que acordei com uma saudade danada daqueles finados veranistas que tivemos a sorte de conviver por tanto tempo. Saudade daquelas brincadeiras que promovíamos, das pescarias, dos passeios a Sibaúma, do banho no Rio do Galhardo, enfim, de tudo que já não fazemos mais.

No dia anterior, tinha assistido a missa de sétimo dia, do meu amigo Evilásio de Souza Lima, que aconteceu na igreja do distrito de Piau. Lá encontrei toda sua família, mas infelizmente quase nenhum amigo. Fiquei analisando com que rapidez nos esquecemos dos nossos amigos e parentes que vão para o andar de cima. Muita gente no enterro, pouca gente na missa de sétimo dia, na missa de trinta dias praticamente só a esposa, os filhos e quando muito os netos. Na missa de um ano, quando a família resolve fazer, imaginem!. . .

E nesse saudoso dia seguinte à missa, comecei a me lembrar dos que já haviam nos deixado. Fiquei surpreso quando comecei a contar e percebi a quantidade de amigos nossos que até “ontem” estavam com agente nos veraneios de janeiro.
Lembrei-me de Cleto Gadelha do Espírito Santo. Meu primo e grande amigo. Freqüentador assíduo da Pipa, principalmente nos veraneios de janeiro, que nunca perdeu nenhum. Gostava de reunir os primos e sobrinhos no alpendre de sua casa, depois de uma pescaria, para tomar uma cachaça de cabeça, com peixe frito.

O seu passa tempo preferido era a pescaria, pois ele amava o mar e tinha nesse esporte, a sua plena realização. Dizia ser uma ótima terapia e que não havia melhor maneira de esquecer uma estafante semana de trabalho na Secretaria de Tributação, onde era funcionário. A pescaria além de terapêutica, também tinha a finalidade, de conseguir o tira-gosto do fim de semana. Saía sempre muito cedo, acompanhado dos filhos e alguns sobrinhos. Lá para o meio dia chegavam orgulhosos com o produto da pescaria. Muitas vezes já traziam os peixes tratados, pra não perder tempo, nem aumentar o serviço de dona Evaneide, sua paciente esposa, que em casa, já preparava outros quitutes para quando a turma chegasse. Sempre podíamos contar com um caldinho de feijão verde, regado com muito coentro e cebola e uma paçoca bem batida no pilão, puxada na cebola roxa e na carne de charque, como só ela ainda sabe fazer.

Quando ele aparecia ao longe, caminhando sem pressa, com o seu inseparável molinete, atrelado a uma enorme vara de bambu, bem apoiada no ombro, era o sinal para os que estavam no banho de mar, que logo mais começaria a “reunião”. Sempre trazia o samburá cheio de barbudos, carapebas, pescadas e mais todos os peixes que, curiosos ou famintos, fisgassem seu anzol.
Era um homem feliz, nunca o vi mal humorado... Gostava da vida ao ar livre. Nasceu em Goianinha no início dos anos trinta, e passou toda a infância e adolescência pelas ruas de barro batido da velha cidade. Gostava de caçar passarinhos, tomar banho de rio, andar à cavalo, enfim, de todas as travessuras próprias dos meninos daquela geração.

Morreu Cleto no dia 17 de janeiro de 1988. Era um domingo e a comunidade fazia os últimos preparativos para a famosa festa de São Sebastião. Estava ele cercado de parentes e amigos sentado no alpendre da casa de seu companheiro de infância, Paulo Barbalho, que ficava bem ao lado da sua. Era uma manhã ensolarada, própria dos meses de janeiro, e a turma já tinha iniciado os “serviços” na casa em frente, que na época pertencia a Evandro Carvalho. Em seguida fomos para a casa de tio Paulo. Era muito comum naquela época, às pessoas começares beber na casa de um parente e quando findava o dia, já tínhamos passado por diversas casas, numa peregrinação que se repetia por todo o fim de semana.

Em dado momento, Cleto encosta a cabeça no ombro de seu compadre e amigo Rubens Lisboa, que estava ao seu lado e adormece para sempre. Morreu sem sofrer, no lugar que mais gostava, vestido da maneira que se sentia bem. Na praia se livrava das roupas de trabalho e ficava a maior parte do tempo de calção, como ele gostava. Acredito que para a sua família deve ter sido, pelo menos confortante, saber que seu ente querido, deu seu último suspiro nos braços acolhedores de seus amigos. Naquele ano, pela primeira vez, no dia 19 de janeiro, não foi realizada a parte profana da festa do padroeiro, houve apenas a missa e a procissão, onde o comparecimento foi grandioso. A comunidade da Pipa juntamente com os veranistas lhe prestou a última homenagem, na igrejinha que tantas vezes compareceu nas festas de São Sebastião. Quanta saudade “camarada”! . . . Que Deus o tenha bem junto d’Ele e com todos aqueles saudosos veranistas que, certamente, estão com você.

domingo, 2 de agosto de 2009

lançamento do livro "OS CAVALEIROS DOS CÉUS"

A SAGA DO VOO DE FERRARIN E DEL PRETE

ROSTAND MEDEIROS
E
FREDERICO NICOLAU

LIVRARIA SICILIANO - NATAL RN 14 de julho de 2009

quarta-feira, 22 de julho de 2009

A PRAIA DA PIPA DOS MEUS AVÓS

Sabe Ormuz, lá em Patú no quintal da casa de minha avó tinha uma cacimba, lembro que a vizinhança próxima pegava água da cacimba para beber, pois o município é localizado em uma area escassa de chuva. Não é que eu lembre muito.....afinal não sou tão velha assim.......rsrsrsrsrsrsrs(brincadeirinha).
Adorei sua crônica me fez lembrar da minha época de infância.
Bjs....

Antuérpia Forte
Natal RN

A PRAIA DA PIPA DOS MEUS AVÓS

Trabalho muito bem elaborado! Como sempre, saudosista demais. Maravilhoso! Não há conquistas fáceis. São as estradas sinuosas que levam ao caminho certo. O profissional, em qualquer ofício alcancará o triunfo a partir de um espírito tenaz, forte, obstinado. Como você o possui! Para você só podemos dizer: PARABÉNS - ADMIRAMOS VOCÊ! VOCÊ É UM GRANDE HISTORIADOR!
Um abraço das primas

Diana Fagundes e Inácia Fagundes
Natal RN

terça-feira, 21 de julho de 2009

A PRAIA DA PIPA DOS MEUS AVÓS

Em primeiro lugar quero te dizer que adorei a tua crônica sobre as cacimbas foi um registro merecido e muito bem registrado. Há poucos dias arrumando algumas gavetas encontrei um caderno , onde eu havia há muitos anos, num dos veraneios na Praia de Pipa, a fim de preencher o tempo nas noites em ficava conversando com João Peixinho anotei alguns apelidos de nativos dali e que achei interessantes: Ei-los:
DEDA - JOÃO PEIXINHO - JOSÉ MÃO GROSSA - DEO - PARU - GENERAL - PERUCA GALILEU - LIQUICA - MANOEL RATO - MANDUCA - NAL - MANELÃO - MADOLA - ALGODÃO – COME FOGO - RONHENTO - TOTINHA - MAMOEIRO - DUCA - PENUGEM - JOÃO DA LEI -JUIZ - MANGUINHO - JOÃO BRILHANTE - GODINHO - ZÉ DE TEREZA - CANGATI - MONJOLINHO - BANDÁ - BEBÉ -CHICO BONECA - MENININHO - RONICO - LERO - BARARAU - MANOEL DO OURO - NENEM = TOBA - VAVÁ - FARMACIA - TRESTONS - BIINO - SEU LICA - SEU BITA - GERALDINHO - TITICA - BAGRE - RAPA QUENGA - DADÁ - NININHO - BINO - ZÉ INQUIM - BALA - JOÃO DAS MINAS - QUINHO - DÔCA - SINHÁ - TIÃO - MELÃO - VECA- COCÔ - jOÃO BUZIGO.
Alguns desses já morreram, mas com esses nomes ilustraram a comunidade em quem viviam e davam motivo até para as nossas conversas nas noites de veraneio, pois muitos deles tinham estórias engraçadas. Aqui fico aguardando a tua próxima crônica. Interessante que quando eu liguei para Ana Helena, em Brasília para falar da tua crônica sobre as Cacimbas , ela me "xingô" que já tinha visto não só essa ,mas as outras através de seu blog. Achei ótimo, obrigada. Com um abraço, principalmente neste Dia do Amigo!

Dina Fagundes
Goianinha-RN

segunda-feira, 20 de julho de 2009

A PRAIA DA PIPA DOS MEUS AVÓS

Caro Ormuz. Li e gostei muito do seu texto. É um apanhado histórico que documenta muito bem o cotidiano de quem viveu no interior do RN, e também PB, como eu. As "jarras" ou "fôrmas" com um murim na boca para coar, verduras no pé e também os cururus fazem parte da minha infância em Araruna.

Abraços,

Gelza Rocha Carvalho
João Pessoa PB

domingo, 19 de julho de 2009

A PRAIA DA PIPA DOS MEUS AVÓS

Muito grato pelo envio de mais uma crônica e o endereço do blog.

Albertina ficou emocionada ao relembrar os detalhes da praia da Pipa, e enviamos cópia para nosso filho mais velho nascido no Rio Grande do Norte (embora emigrado logo após para outras paragens, mantém ainda o espírito fiel às raizes).

Ela menciona que ainda não viu a referência a japecanga que usava para açoitar o cavalo quando da ida apressada para o espetáculo da passagem do "trem do Recife".

O querosene Jacaré nos foi muito familiar dado que de 1943 a 1987 trabalhei na Standard Oil, depois Esso Brasileira de Petróleo S.A. Em Natal estive de 1947 a 1949 para cumprir a predestinação de casar com Albertina.

À época as geladeiras utilizavam o querosene para seu funcionamento e a marca Jacaré era tão forte que mesmo levando oficiais da FAB - amigos meus à época em que fui Superintendente em Natal - e mostrando no enchimento de latas que com a simples troca das tampinhas a serem usadas fazíamos também o enchimento para a concorrente Atlantic, que tinha a marca Sol, nunca consegui convencê-los de que o querosene Jacaré fumaçava menos que o concorrente (e fumaça era um dos parâmetros significativos para o bom funcionamento de uma geladeira naqueles anos).

Abraço,

Clarindo Gueiros
Rio de Janeiro -RJ

A PRAIA DA PIPA DOS MEUS AVÓS

Ormuz,
você jamais poderá mensurar o bem que me faz essas suas crônicas sobre a Pipa.
Obrigada

Com o carinho da

Ana Helena Fagundes
Brasília - DR