Na missão que assumi com o Instituto Histórico e
Geográfico do Rio Grande do Norte, com outros abnegados pela cultura do Estado
e à vista das extremas carências daquela Instituição secular, agora sob a
lideranpça de VALÉRIO MESQUITA, estive a meditar sobre as dificuldades de
recuperar a Casa da Memória, sem recursos sufientes para tal mister.
Um tanto desolado, agarrei-me à lembrança das
difivuldades de outras pessoas e o resultado no final obtido e fui ao exemplo
de Angelo Roncalli, o Papa João XXIII - "O
Papa Bom", que ao chegar à Bulgaria, logo na entrada da casa
paroquial, foi recebido por um padre que disse do estado precário daquele
imóvel e da falta total de recursos para recuperá-lo.
Angelo,
contando apenas com a proteção de Deus não se deixou abalar e, logo nos seus
primeiros dias naquele País, teve a notícia de um terremoto que destruíra a
casa dos moradores e igrejas da Religião Ortodoxa. Usando o seu crédito
pessoal e tirando dos próprios ganhos, disponibilizou recursos para ajudar o povo
e as igrejas não Católicas Romanas, o que motivou a admiração do povo e o
retorno fraterno do entendimento entre as igrejas.
A paz era algo sagrado e a paciência o grande
segredo do sucesso.
Desculpe o aparente absurdo da comparação, pois não
temos o merecimento daquela Papa inesquecível, mas na alegoria queremos que
eventuais feridas estejam cicatrizadas e os nossos sócios retornem ao seu ninho
antigo, o que já estamos sentindo com visitas ilustres esta semana, Manoel
Onofre Júnior, Lenilson Carvalho e Vicente Serejo.
Nunca esqueço uma frase sua:
"O sorriso que brota das nossas lágrimas faz o
céu se abrir".
Carlos
Roberto de Miranda Gomes
–
Primeiro Secretário
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