Caro amigo e querido Ormuz , a sua crônica escrita com tanta precisão, sensibilidade e riqueza de detalhes me emocionou tanto que tive dificuldade de terminar a leitura tantas foram as lagrimas que me chegaram aos olhos . Conheço João Peixinho e sua historia, com quem convivi quase diariamente, desde que comecei a veranear na Pipa , há mais de 50 anos.
Era ele quem todas as noites, nos últimos anos ia todas as noites conversar lá em casa, contar estórias de pescador, bem como as novidades da Praia. Sabia de tudo que ali se passava . Ficava até tarde conversando, Evilásio deitado numa rede verde e ele numa cadeira ali perto. Como o tempo é implacável!
Também como você, não tive coragem de visitá-lo no Hospital, sabendo que ele talvez não consiga voltar à Pipa, com vida, limito-me a rezar e pedir ao Criador que lhe dê forças para suportar o sofrimento e fé para aceitar a vontade de Deus. É lamentável e por coincidência, esta , como você bem frisou, é a sua última crônica do livro "A Praia da Pipa dos meus avós" Um abraço.
Dina Fagundes
Goianinha/RN
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