terça-feira, 20 de novembro de 2012
O fotógrafo do jornal Tribuna do Norte,Adriano Abreu, fez a foto no momento em que o Presidente do Tribunal do Contas do Estado do Rio Grande do Norte, Conselheiro Valério Alfredo Mesquita, deixava a sede do TCE em direção ao IHGRN- Instituto Histórico e Geográfico do RN, instituição que irá presidir no triênio 2013/2015, ladeado pelos confrades eleitos: Carlos Roberto de Miranda Gomes, Secretário Geral e Ormuz Barbalho Simonetti, Vice-Presidente.
domingo, 18 de novembro de 2012
ENTREVISTA A TV BANDEIRANTES
SOBRE OS LIVROS
GENEALOGIA DOS TRONCOS FAMILIARES DE GOIANINHA-RN
A PRAIA DA PIPA DO TEMPO DOS MEUS AVÓS
Assistam os vídeos
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
O FLIPIPA E A AUSÊNCIA DE NOSSOS VALORES
Gostaria que no próximo FLIPIPA fosse criado um espaço para se debater a obra do grande jurista, pesquisador,memorialista e escritor HELIO MAMEDE DE FREITAS GALVÃO. Afinal este homem escreveu muito sobre o nosso estado e principalmente sobre o lugar onde nasceu, PERNAMBUQUINHO, no município de Tibau do Sul, que na época pertencia a Goianinha-RN e que tem a Praia da Pipa como seu principal distrito. O dr. Hélio Galvão vem a ser o pai do curador do FLIPIPA, Dácio Galvão. Seria uma boa oportunidade de mostrar aos que chegar que também temos nossos VALORES e nos orgulhamos deles.
terça-feira, 13 de novembro de 2012
ORAÇÃO DO MILHO
Oração do Milho
Sou a planta humilde dos quintais pequenos e das lavouras pobres.
Meu grão, perdido por acaso, nasce e cresce na terra descuidada. Ponho folhas e haste e se me ajudares Senhor, mesmo planta de acaso, solitária, dou espigas e devolvo em muitos grãos, o grão perdido inicial, salvo por milagre, que a terra fecundou.
Sou a planta primária da lavoura.
Não me pertence a hierarquia tradicional do trigo. E de mim, não se faz o pão alvo, universal.
O Justo não me consagrou Pão da Vida, nem lugar me foi dado nos altares.
Sou apenas o alimento forte e substancial dos que trabalham a terra, onde não vinga o trigo nobre.
Sou de origem obscura e de ascendência pobre. Alimento de rústicos e animais do jugo.
Fui o angu pesado e constante do escravo na exaustão do eito.
Sou a broa grosseira e modesta do pequeno sitiante. Sou a farinha econômica do proletário.
Sou a polenta do imigrante e a miga dos que começam a vida em terra estranha.
Sou apenas a fartura generosa e despreocupada dos paióis.
Sou o cocho abastecido donde rumina o gado
Sou o canto festivo dos galos na glória do dia que amanhece.
Sou o carcarejo alegre das poedeiras à volta dos seus ninhos.
Sou a pobreza vegetal, agradecida a Vós, Senhor, que me fizeste necessária e humilde
SOU O MILHO
Meu grão, perdido por acaso, nasce e cresce na terra descuidada. Ponho folhas e haste e se me ajudares Senhor, mesmo planta de acaso, solitária, dou espigas e devolvo em muitos grãos, o grão perdido inicial, salvo por milagre, que a terra fecundou.
Sou a planta primária da lavoura.
Não me pertence a hierarquia tradicional do trigo. E de mim, não se faz o pão alvo, universal.
O Justo não me consagrou Pão da Vida, nem lugar me foi dado nos altares.
Sou apenas o alimento forte e substancial dos que trabalham a terra, onde não vinga o trigo nobre.
Sou de origem obscura e de ascendência pobre. Alimento de rústicos e animais do jugo.
Fui o angu pesado e constante do escravo na exaustão do eito.
Sou a broa grosseira e modesta do pequeno sitiante. Sou a farinha econômica do proletário.
Sou a polenta do imigrante e a miga dos que começam a vida em terra estranha.
Sou apenas a fartura generosa e despreocupada dos paióis.
Sou o cocho abastecido donde rumina o gado
Sou o canto festivo dos galos na glória do dia que amanhece.
Sou o carcarejo alegre das poedeiras à volta dos seus ninhos.
Sou a pobreza vegetal, agradecida a Vós, Senhor, que me fizeste necessária e humilde
SOU O MILHO
domingo, 11 de novembro de 2012
LANÇADO NO ÚLTIMO DIA 25 DE OUTUBRO O LIVRO "A PAIA DA PIPA DO TEMPO DOS MEUS AVÓS"- JÁ SE ENCONTRA À VENDA NAS PRINCIPAIS LIVRARIAS DE NATAL E NA REDE DE LIVRARIAS SARAIVA. PODEM TAMBÉM SEREM ADQUIRIDOS COM PEDIDO ATRAVÉS DO E-MAIL:ormuzsimonetti@yahoo.com.br ou pelo telefone XX-84-9928-1176, ao preço de R$ 50,00 (cinquenta reais).
ESTAREMOS, INCLUSIVE, NO FLIPIPA- FESTIVAL LITERÁRIO DA PRAIA DA PIPA EM SUA QUARTA EDIÇÃO, COM LIVROS NA TENDA DA COOPERATIVA CULTURAL DA UFRN (UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE)
sábado, 10 de novembro de 2012
INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO RIO GRANDE DO NORTE
TEM NOVA DIRETORIA E CONSELHO FISCAL
Em reunião de Assembleia Geral Ordinária na sua tradicional sede da Rua da Conceição, 622 - Cidade Alta, presidida pelo Escritor Jurandyr Navarro da Costa, o IHGRN, por aclamação, elegeu a sua nova Diretoria e Conselho Fiscal para o triênio 2013-2015, assim compostos:
DIRETORIA:
1.Presidente: VALÉRIO ALFREDO MESQUITA;
2.Vice-Presidente: ORMUZ BARBALHO SIMONETTI;
3.Secretário-Geral: CARLOS ROBERTO DE MIRANDA GOMES;
4.Secretário-Adjunto: ODÚLIO BOTELHO MEDEIROS;
5.Diretor Financeiro: GEORGE ANTÔNIO DE OLIVEIRA VERAS;
6.Diretor Financeiro Adjunto: EDUARDO GOSSON;
7.Orador: JOSÉ ADALBERTO TARGINO ARAÚJO;
8.Diretor da Biblioteca, Arquivo e Museu: EDGAR DANTAS RAMALHO DANTAS;
CONSELHO FISCAL:
1.EIDER FURTADO DE MENDONÇA E MENEZES, Membro titular;
2.PAULO PEREIRA DOS SANTOS, Membro titular;
3.TOMISLAV R. FEMENICK, Membro titular;
4.LÚCIA HELENA PEREIRA, Membro suplente.
A sessão cumpriu precisamente
a Convocação publicada no Diário Oficial do Estado, edição do dia 31 de
outubro do ano corrente, da Presidência, sob o fundamento das disposições
combinadas dos artigos 11 e 15, “b” do Estatuto e ocorreu em total harmonia e
confraternização. a posse ocorrerá no dia 29 de março de 2013, data de
aniversário da Casa da Memória, em sessão solene na sede da Entidade, conforme
oportunamente será divulgado, com a respectiva transmissão do cargo para o novo Presidente Valério Alfredo
Mesquita.
Em breves palavras o Presidente Jurandyr Navarro da
Costa agradeceu a presença de todos.
terça-feira, 30 de outubro de 2012
LANÇAMENTO DO LIVRO "A PRAIA DA PIPA DO TEMPO DOS MEUS AVÓS"
Estimados amigos,Comparo o lançamento de um livro ao nascimento de um filho. Digo isso por ter tido a graça da emoção do nascimento de três lindos filhos e o lançamento do meu segundo livro. Quatro longos anos se passaram para a chegada do segundo livro, intervalo muito menor com relação ao nascimento dos meus filhos. Dos filhos tive pressa, quanto aos livros, não.O esmero, a paciência, a dedicação que resultaram em horas indormidas para a produção de uma obra literária, são fatores primordiais para o resultado final dessa obra, que culmina com a festa do lançamento, onde partilhamos nossa emoção no abraço aos amigos.Portanto, gostaria de agradecer a todos os que compareceram a Academia Norte-riograndense de Letras na noite do dia 25 de outubro e partilhar comigo de um dos dias mais felizes de minha vida.O dia 25 de outubro também é dedicado ao Frei Antônio de Sant’Anna Galvão, primeiro santo brasileiro.Abraço carinhoso a todos,Ormuz Barbalho Simonetti
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
A PRAIA DA PIPA DO TEMPO DOS MEUS AVÓS - O LIVRO
Caros amigos(as)
No próximo dia 25 de outubro -
quinta-feira – às 19:00, nas dependências da Academia Norte-Riograndense de
Letras, à Rua Mipibu n° 443, Petrópolis - Natal/RN, estarei lançando o livro "A PRAIA DA PIPA DO TEMPO DOS MEUS AVÓS".
O livro é composto de 406 páginas com
histórias e estórias reais e interessantes. Adornadas com 428 imagens, entre
fotos, telas e ilustrações, ajuda ao leitor a vivenciar as histórias e estórias
ocorridas em um tempo que costumo me referir como “tempo da delicadeza”.
Durante o evento, será servido um
coquetel aos presentes.
Solicito aos amigos, que repasse esse CONVITE para todos os seus contatos, ajudando
assim a divulgação do evento.
Abraços a todos,
Ormuz Simonetti
domingo, 14 de outubro de 2012
CARTA DO POETA FÉLIX CONTRERAS AO PRESIDENTE DA UBE AGRADECENDO SUA ESTADIA EM NATAL
Em minha já longa vida literária,
cultural, intelectual por tantos povos, cidades e países, nunca antes tinha
recebido tamanha demonstração de afeto, expressões de alto espírito, arte
e sensibilidade, como as recebidas na cidade de Natal/RN.
Aqui deixo meus agradecimentos saídos
desta grande saudade que já sinto muito próxima aos grandes poetas Horácio
Paiva, Eduardo Gosson e Diógenes da Cunha Lima, Lúcia Helena, Alberto Cícero
(na sua Douce France), à Academia Norte-Rio-Grandense de Letras, Carlos Gomes, Ormuz
Simonetti, Betânia Ramalho (Secretária de Educação e Cultura do Estado),
Zelma Furtado (presidenta da Academia Feminina de Letras do RN – tão bonita na
mesa de honra), Geralda Efigênia, Rubens Azevedo, Auzê Freitas, Janilson
Carvalho e seus “Devaneios.”Teresinha Rosso
Gomes, a Gianine Costa que me presenteou com o maravilho livro sobre o
seu pai, meu conterrâneo Isauro, ao pianista Humberto Muniz e suas mãos
mágicas, a Natal, minha adorada cidade bela, hospitaleira e ao seu povo bom, Ormuz
Simonetti (presidente do Instituto Norte-Rio-Grandense de Genealogia) Ana Maria
Melo, Simone Silva e Mariana, também a Prefeitura Municipal de Ceará
Mirim(Antonio Peixoto, e Edilson Rodrigues), Tribuna do Norte (Yuri e outros),
Diário de Natal (Sérgio e outros), ao Toinho Silveira, ao Hotel Holyday
Inn (George Gosson) com suas janelas abertas a olhar o Atlãntico, Liége
Barbalho que com muito amor e profissionalismo divulgaram este evento que
ficará na memória desta região que olha o mundo desde A TORRE AZUL do poeta
Horácio Paiva. Para todos de corpo presentes e não, meus beijos, abraços, mãos,
pés, olhos e saudades.
FContreras
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
SAUDOSAS LEMBRANÇAS
Hoje eu lembro com saudade o tempo que passou
O tempo passa tão depressa, mas em mim deixou
Jovens tardes de domingo tantas alegrias
Velhos tempos, belos dias
(Roberto Carlos)
Tenho saudade
dos veraneios das décadas de 70 e 80. Vez por outra, pego-me em saudoso
devaneio, lembrando-me daquela época. Isso ocorre principalmente quando vejo a
praia sendo tão maltratada por aqueles que teriam a responsabilidade dela
cuidar. As falésias, invadidas pelas pousadas, estão pontilhadas de cano de
esgoto, propiciando aos que por ali passam uma triste visão e a sensação de que
estamos perdendo a guerra contra esse tipo de pessoa. Em alguns pontos os canos
são bem visíveis. Indicam que ali não se tem nenhum respeito pela natureza nem
pelo próprio lugar onde se vive com a família.
Quando vejo
aquele pequeno pedaço de praia, que com certeza é a menor do Brasil, sem espaço
para os banhistas, apinhada de sombrinhas e de vendedores, causa-me um extremo
desconforto. É um verdadeiro mercado persa, onde se vende todo tipo de
mercadoria, desde alimentos de duvidosa higiene a roupas, artesanatos e,
ultimamente, mais uma modalidade de exploração comercial: o aluguel de cadeiras
e sombrinhas. A desorganização é total. Não existem regras para nada, ou pelo
menos não as percebemos. As sombrinhas de praia tomam conta de toda a pequena
orla. Os comerciantes do local, no afã de ganhar mais dinheiro, invadem o
pequeno espaço que os banhistas têm para se locomover, chegando a ponto de
colocar as sombrinhas até dentro d’água, acompanhando a vazante da maré. E tudo isso sob os olhos complacentes do
poder público, que nada faz para modificar essa situação.
Tenho
saudade, sim, daqueles veraneios de outrora, quando podíamos andar pela praia
sem termos que nos deparar com esse tipo de situação. Não quero, com isso,
dizer que sou contra o progresso, principalmente aquele que traz benefícios à
população. Todavia, sou terminantemente contra o progresso a qualquer custo – aquele
que é feito sem o mínimo planejamento, desorganizado, poluidor e destruidor,
que passa por cima de tudo e de todos, contanto que atinja seus objetivos
mercantilistas.
De uns tempos
para cá, o lema na Pipa constitui-se em: dinheiro e lucro a qualquer custo!
Tenho saudade
de quando andava pela praia, pisando na areia branca que, de tão alva e macia,
dava vontade de se deitar. Ainda posso ouvir o rangido fino que ela produzia,
quando pisávamos com mais força ou então quando corríamos sobre ela. Quantas
vezes, depois de uma noite de “serenatas”, ficávamos a conversar até alta
madrugada naquela areia... Por vezes, dormíamos ali mesmo. Não tínhamos medo,
pois não havia motivo para tal. Até o final da década de 90, não me lembro ter
acontecido na Pipa qualquer fato que envolvesse violência. Era comum pessoas
dormirem em suas casas com as janelas abertas, sem nenhum receio. E como era
bonito acordar bem cedinho e olhar os botes ancorados no porto! Naquele seu
indolente balançar. Quando os primeiros raios do sol surgiam por cima do morro
do Cruzeiro, revelavam toda a exuberância de um pedacinho da Mata Atlântica,
naquele tempo, totalmente preservada. Infelizmente, não posso dizer o mesmo nos
dias de hoje. Basta dar uma olhada à noite, para ver o foco das luzes dentro da
mata que cobre o morro, para que se percebam as construções que lá existem.
Irregulares? ... Não sei!
Quantas vezes
eu vi a amanhecença naquela areia, contemplando a imensidão do oceano iluminado
pelos primeiros raios do sol... Logo era invadido por uma profunda paz de
espírito, como se sentisse a presença divina. A contemplação da natureza em
todas as suas formas nos propicia esse estado de paz e bonança com o Criador.
Sim, tenho
muita saudade das noites dormidas nos alpendres, das brincadeiras de dar “nó de
jabá” no punho das redes dos mais descuidados ou dos incautos “visitantes”. Os
namorados das nossas primas eram os nossos principais alvos. Alguns dos rapazes
mais afoitos, além de darem o famigerado nó, colocavam a rede de volta nos
armadores e, com o peso de seu corpo, arrochavam o máximo que pudiam. Depois,
ainda urinavam em cima para que o infeliz não pudesse usar os dentes para
desatá-lo. Que maldade! O coitado tinha que se arrumar lá pela areia da praia
e, certamente, amanhecia o dia sem pregar olhos.
Essa era a
Pipa dos anos dourados. Ocorreu-me agora a lembrança dos versos de uma música
do poeta Dorival Caymmi, eterno apaixonado por sua terra. Diz muito da Pipa
daquela época, do tempo da beleza, talvez do tempo da delicadeza.
[...] É quando o sol vai quebrando, lá pra o
fim do mundo pra a noite chegar
É quando se ouve mais forte o ronco das ondas
na beira do mar
É quando a cansaço da vida, da lida obriga João
se sentar
É quando a morena se enrosca, se chega pro lado
querendo agradar
Se a noite é de lua, a vontade é contar
mentiras, é se espreguiçar
Deitar na areia da praia que acaba onde a vista
não pode alcançar
E assim adormece esse homem que nunca precisa
dormir pra sonhar
Porque não há sonho mais lindo do que sua
terra, não há
(Dorival Caymmi)
Pipa,
junho de 2009.
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
terça-feira, 18 de setembro de 2012
TERCEIRO ANO DO INSTITUTO DE GENEALOGIA
É com satisfação
que registramos na data de hoje, o TERCEIRO ANIVERSÁRIO de fundação do INSTITUTO
NORTE-RIOGRANDENSE DE GENEALOGIA, nascida da ideia de vários
genealogistas e concretizada pelo esforço de ORMUZ BARBALHO SIMONETTI.
Justifica ele, em
um dos seus dos seus artigos, que ao longo dos anos "foi constatado
o grande o interesse da população pela pesquisa genealógica. A genealogia ou
Ciência da História da Família é uma ciência de grande valor para o estudo da
História. Registra, sob forma de texto ou árvore genealógica, a história de
nossos ancestrais, com nomes, datas, e lugares por onde eles passaram,
mantendo-os vivos na memória de seus descendentes, ou de quem interessar possa. O
historiador vê a massa como um verde ondear de selva; já o genealogista
exuma-lhe a raiz em busca do seu mistério.
O filósofo italiano Norberto Bobbio refere-se à genealogia com a seguinte
citação: “Se o mundo do futuro se abre para a imaginação, mas não nos pertence
mais, o mundo do passado é aquele no qual, recorrendo a nossas lembranças,
podemos buscar refúgio dentro de nós mesmo. Cada um olha o passado à sua
maneira. Uns com nostalgia, outros, com a certeza de que nele se encontra fonte
de conhecimento e de meio de passagem de testemunho, da herança cultural de um
povo e, na generalidade, de toda a Humanidade”.
Então na noite do
dia 17 de setembro de 2009, na sede da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras,
em Assembléia aberta pelo seu presidente - acadêmico Diógenes da Cunha
Lima, que em seguida nos passou o comando dos trabalhos, foi criado o Instituto
Norte-Riograndense de Genealogia. Naquela ocasião estavam presentes 40
personalidades do meio literário e cultural do nosso Estado, que em apoio à
nossa causa passaram a fazer parte como sócios fundadores da novel instituição.
O Instituto tem por finalidade, segundo o nosso Estatuto, promover e estimular
estudos sobre genealogia, especialmente, a norte-rio-grandense, e sua interação
com a história do país, estudos esses que poderão estender-se a disciplinas
afins, tais como, história, heráldica, paleografia, informática e arquivística,
aplicadas à genealogia.
Logo em seguida, participamos do Primeiro Encontro Norte-rio-grandense de
Genealogia na cidade de Caicó-RN, promovido pelo prefeito Rivaldo Costa, um
apaixonado pela genealogia, e também sócio fundador de nossa Instituição.
Esses eventos se sucederam nos anos seguintes de 2010 e 2011, com grande
participação de vários genealogistas do nosso Estado, inclusive alguns
procedentes de outros estados da federação como Paraíba, Pernambuco e Ceará. A
população também teve participação bastante expressiva e com notório interesse
aos temas abordados, principalmente nas mesas de debates, onde eram frequentes
os apartes da plateia."
É relevante registrar que conseguimos editar a
nossa PRIMEIRA REVISTA, cuja distribuição se pretendia fazer nas comemorações
do 3º aniversário, no próximo dia 21, no salão do Instituto Histórico e
Geográfico do Rio Grande do Norte, grande parceiro e que nos permitiu utilizar
uma sala do seu anexo. Contudo, enfermidade ocorrida com nosso sócio fundador
JOSÉ HÉLIO DE MEDEIROS, colaborador dos mais assíduos, resolvemos adiar o
evento para melhor oportunidade, rogando a DEUS que lhe conceda a graça de uma
breve recuperação.
PARABÉNS COMPANHEIROS. Lembrem-se das nossas reuniões
informais das quartas-feiras, a partir das 16 horas.
(Carlos Roberto de Miranda Gomes)
sábado, 15 de setembro de 2012
O INSTITUTO HISTÓRIO E GEOGRÁFICO DO RN TEM NOVO ESTATUTO
A mais vetusta entidade privada do Rio Grande do Norte, o
INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO RIO GRANDE DO NORTE, como associação civil
sem fins econômicos, foi
fundado em 29 de março de 1902, cujo Estatuto original data de 26 de abril de
1927, apontado no livro de Protocolo nº 1, sob o nº 620, pág. 51, e registrado,
por extrato, no livro nº 3, das Sociedades Civis, sob o nº 34, às fls. 23 e 24
e feitas as respectivas indicações e referências nos demais livros do Cartório
do Oficial do Registro de Títulos e Documentos da Comarca de Natal/RN, ao tempo
em que era titular o escrivão Miguel Leandro, com personalidade jurídica de
direito privado.
Ao longo dos seus 110 anos a Casa da Memória, como a batizou
Câmara Cascudo, tem vivido momentos de glórias e de apreensões, notadamente
pelas dificuldades de sua manutenção a exigir custos elevados.
Carente de novos
instrumentos tecnológicos, carece de cuidados especiais para evitar os efeitos
erosivos do tempo e adentrar no século 21 como instrumento de preservação da
história.
Sem nenhum desprezo pelos
que por ali passaram e tiveram mandatos quase que eternos, o atual Presidente
Jurandyr Navarro da Costa está atento às necessidades de mudanças urgentes,
tanto que como tarefa inicial, nomeou comissão de sócios, comandada pelo
confrade Carlos Roberto de Miranda Gomes e mais os sócios efetivos Ormuz
Barbalho Simonetti e João Felipe da Trindade, que elaboraram uma nova Carta de
Princípios – o novo Estatuto, que mereceu aprovação unânime na memorável
assembleia geral extraordinária realizada no dia 02 de maio do ano corrente e, no
dia 13 do corrente mês, mereceu registro
no cartório competente, dando início a uma nova era para a Instituição modelar
da preservação histórica do Estado Potiguar.
Agora, em fase de eleição
de uma nova Diretoria, deverá traçar os rumos definitivos na direção do futuro,
esperando gestos de colaboração, na mesma dimensão de grandeza com que
proporcionou a escritora Ana Angélica Timbó com a doação de um imóvel, hoje
denominado de anexo e do desvelo da representante do Instituto do Patrimônio
Histórico Nacional (IPHAN), Senhora Jeanne Nesi.
Vamos dar as mãos para um
trabalho único na direção da total recuperação do IHGRN, em sua estrutura física,
patrimonial e humana, deixado à margem eventuais disputas pelo poder.
Honra e Mérito para os nove
Presidentes da Instituição: Olympio Vital (1902-1910); Vicente Lemos
(1910-1916); Pedro Soares de Araújo (1916-1926); João Dionísio Filgueira
(interino entre fevereirto e maio de 1926); Hemetério Fernandes (1926-1927);
Nestor dos Santos Lima (1927-1959); Aldo Fernandes (1959-1963); Enélio Lima
Petrovich (1963-2012); Jurandyr Navarro da Costa (2012, atual gestor).
A nova estrutura
administrativa está estatutariamente assim composta: Diretoria constituída de
08 (oito) membros, escolhidos dentre os sócios fundadores e/ou efetivos, para o exercício dos cargos de: Presidente,
Vice-Presidente, Secretário-Geral, Secretário-Adjunto, Tesoureiro-Geral,
Tesoureiro Adjunto, Orador e Diretor da Biblioteca, arquivo e museu, eleitos
para um mandato de 3 (três) anos, em Assembléia Geral Ordinária realizada entre
a última quinzena do mês de outubro e a primeira quinzena do mês de novembro do
último ano de mandato. Duas Comissões Permanentes
escolhidas pelo Presidente: A Comissão de Redação e Cultura, constituída de 5
(cinco membros), um dos quais podendo ser o próprio Presidente do Instituto, e
a Comissão de Admissão e Sindicância, constituída de 3 (três) membros,
incumbida de pronunciar-se sobre a admissão e exclusão de sócios, sem prejuízo
da criação de outras comissões para fins especiais, cujos mandatos acompanharão
o mesmo período atribuído à Diretoria. Conselho Fiscal, constituído de 3
(três) membros titulares, e 1 (um)
suplente, eleitos pela Assembleia Geral, dentre os sócios efetivos, desde que
não sejam parentes até o terceiro grau dos membros da Diretoria, para mandato
de igual período ao da Diretoria, podendo ser reeleitos por igual período,
mediante renovação de, pelo menos, 1/3 (um terço) dos seus integrantes.
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